segunda-feira, 15 de março de 2010

Moda genuinamente brasileira

Carteiras em palha e tecido, pintadas à mão.


As carteiras acima são da designer Laila Zaicaner, do atelier Lailoca, localizado em Recife/PE. Conheci a artista em uma feira de decoração em São Paulo e me apaixonei pelo seu trabalho, que também inclui bijuterias finas e outros acessórios.

Além de exclusivas, as peças são super bem trabalhadas e são produzidas com matéria-prima genuinamente brasileira, o que é melhor. Não é à toa que a designer ganhou o reconhecimento internacional e hoje seus produtos são exportados para diversos países.

Apesar do sucesso que suas peças fazem no exterior, a artista ainda é pouco conhecida no Brasil. Para mudar essa história, Laila tem levado seu trabalho a vários estados, participando de feiras e eventos do ramo, como a Gift Fair e a Bijóias, ambas em São Paulo.

Quem tiver interesse em conhecer melhor o trabalho da artista Laila Zaicaner, pode entrar em contato pelo telefone: (81) 9108-5092 ou pelo e-mail lzaicaner@yahoo,com.br. Abaixo seguem alguns colares da sua coleção.










E por falar nele...


Quem quiser saber um pouco mais da vida e da obra deste que é considerado pelos críticos da sétima arte como um dos maiores talentos de Hollywood, tem à disposição o livro J. DEEP, da editora Taschen.

De todos os atores da atualidade, poucos são tão talentosos, determinados e enigmáticos quanto Johnny Depp, que surgiu como artista na década de 90 e vem sendo cada vez mais reconhecido como um dos melhores da sua geração. Além do relato completo da carreira cinematográfica do astro, a obra traz ainda mais de cem fotos coloridas dos personagens e dos filmes. Um verdadeiro deleite para os fãs e fãzocas como eu.



DETALHES DA EDIÇÃO

COLEÇÃO: Movie Icons

TÍTULO: Johnny Depp

EDIÇÃO: Paul Duncan

TEXTOS: F. X. Feeney

FOTOS: The Kobal Collection

EDITORA: Taschen

ANO: 2009

IDIOMA: Português

PREÇO: R$ 30,27 (Livraria da Folha)


Sempre Johnny Deep

Se você, assim como eu, é apaixonadérrima pelo ator Johnny Deep, não pode perder a nova versão cinematográfica em 3D do conto de fadas 'Alice no País das Maravilhas', que chega por aqui na segunda quinzena de abril.

Assinado pelo diretor Tim Burton, parceiro de Deep desde 'Edward Mãos de Tesoura', o longa segue liderando as bilheterias dos EUA desde sua estreia, há duas semanas, sendo considerado a maior abertura da história no inverno norte-americano. Mundialmente, o filme já fez US$ 429 milhões.

Diferentemente da história já conhecida, dessa vez Alice (Mia Wasikowska), aos 17 anos, vai a uma festa vitoriana e descobre que está prestes a ser pedida em casamento perante centenas de socialites. Ela então foge, seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que ela visitou há dez anos, mas não se lembrava. Lá conhece personagens como os irmãos gêmeos Tweedle-Dee e Tweedle-Dum, o Gato Risonho, a Lagarta, toma chá com a Lebre Maluca e o Chapeleiro Louco (Johnny Deep) e participa de um jogo de cricket com a Rainha de Copas.


Novidades na telona

A estreia 'Zona Verde', que coloca Matt Damon na guerra no Iraque, estreou em segundo lugar, com US$ 14,5 milhões. A nova parceria entre o astro e o diretor Paul Greengrass, após os dois últimos capítulos da série Bourne, chega ao Brasil em 16 de Abril.

'Ela é Demais Pra Mim', outra estreia do final de semana, ocupou o terceiro lugar com US$ 9,6 milhões. Adolescente conhece uma garota e pensa ser ela a mulher de sua vida. Mas sua falta de autoconfiança e a influência dos amigos e da família podem colocar tudo a perder neste novo relacionamento. Estreia em 21 de Maio.

Entre as estreias, quem ficou com a pior foi o galã Robert Pattinson. Seu drama 'Lembranças' estreou em quarto lugar, com fracos US$ 8,3 milhões. Pattinson (A Saga Crepúsculo) interpreta Tyler Roth, um jovem rebelde de Nova York, que tem uma relação tensa com seu pai, interpretado por Pierce Brosnan (Mamma Mia!), desde que uma terrível tragédia separou sua família. Tyler não acredita que alguém no mundo poderia entender o que ele sente até o dia em que conhece Ally, interpretada por Emilie de Ravin (Inimigos Públicos) através de uma reviravolta incomum do destino.

'Ilha do Medo' fechou o TOP 5. O longa faturou mais US$ 8,1 milhões.


Confira os filmes mais vistos nos EUA neste final de Semana:

1. Alice no País das Maravilhas (US$ 62 milhões)

2. Zona Verde (US$ 14,5 milhões)

3. Ela é Demais Pra Mim (US$ 9,6 milhões)

4. Lembranças (US$ 8,3 milhões)

5. Ilha do Medo (US$ 8,1 milhões)

6. Our Family Wedding (US$ 7,6 milhões)

7. Avatar (US$ 6,6 milhões)

8. Atraídos Pelo Crime (US$ 4,29 milhões)

9. Tiras em Apuros (US$ 4,23 milhões)

10. The Crazies (US$ 3,6 milhões)


Arte ou arte?


Intervenção feita por Eduardo Srur em uma das vacas da Cow Parade que estão espalhadas por SP

Mais uma vez o artista plástico Eduardo Srur surpreende os paulistanos com sua forma irreverente de manifesto. Na manha desta segunda-feira (13/03), o artista colocou dois touros em cima de duas vacas da CowParade, evento importado da Suíça que espalha dezenas de animais coloridos de resina pela cidade de São Paulo.

A intervenção não autorizada durou pouco. Lá pelas 10h, os touros foram retirados pelos organizadores da parada. "Fomos avisados e mandamos retirar [os touros], mas não danificaram as vacas, está tudo bem", disse a assessora de imprensa do evento.

Sempre irreverente e de forma bem humorada, Srur promove há alguns anos em São Paulo a discussão sobre o que é arte pública. O alvo desta vez foi a CowParade por ser "o maior e mais bem sucedido evento de arte pública no mundo".

Na semana passada, cerca de 20 vacas tiveram que mudar de lugar por fazerem alusão direta a marcas patrocinadoras --saíram das ruas e foram para dentro de lojas. A CowParade já passou por dezenas de cidades do mundo e acontece pela segunda vez em SP, depois de ter passado por Rio, Belo Horizonte e Curitiba.

"A escultura do touro remete ao touro Bandido, aquele que nunca foi domado em rodeios, personagem de novela, lenda nacional", disse Srur à Folha de S. Paulo, que acompanhou a instalação dos dois animais na madrugada de domingo para segunda. "Não consigo ver relação entre uma vaca importada da Suíça e o nosso país. É um objeto estéril, e o touro vem para fazer uma inseminação cultural, gerar uma discussão."

Os dois touros foram feitos pelo escultor Heitor Morrone, 29, com ajuda de outras três pessoas, em dez dias. Ele e um assistente, usando chapéus de caubói, instalaram os touros e os prenderam com um cabo de aço ao redor da barriga da vaca. Vídeos e fotos serão publicados no site de Srur.

Vaca da CowParade na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta

Na Madrugada

A ação começou por volta da 1h, na esquina da av. Brigadeiro Faria Lima com av. Cidade Jardim, numa vaca pintada com onças e jacarés, instalada num posto de gasolina, principal patrocinador da CowParade. Participaram oito pessoas, incluindo um cinegrafista e dois motoristas de caminhão, que transportaram os "animais".

Uma unidade móvel da Polícia Militar e um carro da CET estavam estacionados do outro lado da av. Faria Lima e não intervieram no trabalho. Um policial chegou a se aproximar, riu e foi embora.

"O pessoal passa muito aqui para tirar foto, mas agora acho que não vão tirar mais foto dessa aí", disse João Adolfo de Oliveira, 48, segurança de uma banca de jornal na av. Paulista, esquina com a r. Augusta, onde foi feita a segunda intervenção.

Cada patrocinador paga ao evento cerca de R$ 40 mil por vaca e chama convidados para pintá-las. O site da CowParade informa que, na primeira edição, em 2005, foram levantados R$ 4 milhões em patrocínio e R$ 1,2 milhão para instituições carentes via leilão das vacas, cada uma por um preço mínimo de R$ 5 mil.

Neste ano, o evento custou cerca de R$ 2 milhões, e as quase 80 vacas ficarão "pastando" por São Paulo até o próximo domingo.

A artista Fernanda Eva, que assina a vaca verde da av. Brigadeiro Faria Lima, recebeu R$ 1.000 para fazer o trabalho. Ela ficou chateada com a intervenção de Srur. "É uma apropriação de mau gosto, me entristece que ele não consiga reconhecer uma obra de arte", disse Fernanda à Folha. Ela afirmou ter passado um mês pintando a vaca. "E ele conseguiu danificar a obra, tem umas colas grudadas, arrancou a pintura." Apesar disso, a assessora de imprensa afirmou que as vacas não foram danificadas.

A CowParade

Não é de hoje que a CowParade gera polêmica. O evento começou em 1998 em Zurique, Suíça, país que tem a vaca como símbolo, e se espalhou pelo mundo. Em 2004, em Estocolmo, artistas "sequestraram" um dos animais e ameaçaram "decapitá-lo" caso os participantes não assinassem uma carta declarando que a CowParade não era um evento de arte. No final, a vaca foi feita em pedacinhos e mandada de volta dentro de um saco.

Âncora

Esta é a primeira intervenção urbana não autorizada de Eduardo Srur desde 2004, quando o artista paulistano colocou uma âncora no barco do Monumento às Bandeiras e fez um vídeo no qual aparece explodindo bolsas de tinta em outdoores da cidade.

Mais recentemente ele fez trabalhos autorizados, como as esculturas de garrafas gigantescas nas margens do rio Tietê, em 2008 e os caiaques no rio Pinheiros, em 2006. Ou coletes salva-vidas em monumentos públicos da cidade, também em 2006.

Um de seus trabalhos mais conhecidos é "Acampamento dos Anjos", feito com barracas de camping iluminadas, que ficaram na fachada do esqueleto de um prédio abandonado havia dez anos, na avenida Dr. Arnaldo.


Pedofilia na internet

De todos os tipos de crimes, a pedofilia é sem dúvida o pior. Ela não só fere as crianças, como tira delas os sonhos, a inocência e a liberdade. Uma matéria veículada ontem pelo Fantástico mostrou como é fácil aliciar menores de idade pela internet. Dois repórteres, um homem e uma mulher, se fizeram passar por crianças de 13 anos e entraram na rede; e em pouquíssimos instantes já estavam conversando com pessoas mais velhas. E o que é ainda pior, sendo aliciados para encontros em lugares públicos (prática comum aos pedófilos para não levantar suspeita).

No geral, os aliciadores são homens bem mais velhos, com idades que variam entre 40 e 60 anos. Gente imunda, sem caráter algum, que atrai suas presas da forma mais baixa que existe. Para ganhar a confiança delas, eles se cercam do universo infantil. Conhecem os personagens da moda, os filmes, os jogos, as escolas, etc. São pessoas inteligentes, estudadas e, quase sempre, possuem bons empregos.

Apesar de toda propaganda em torno do assunto, ainda é muito fácil para esses “canalhas” em pele de “cordeiro” seduzir e enganar as crianças. Trata-se de um mundo sujo e nojento, mas ao qual não podemos fechar os olhos. é preciso estar atento ao comportamento dos jovens, suas amizades, o que andam acessando na net, etc. Eu costumo chamar isso de "liberdade vigiada". É triste, mas infelizmente não dá pra ser diferente. Isso está acontecendo agora, em qualquer parte do mundo. Pode estar acontecendo com os nossos filhos ou com os filhos dos nossos amigos. Como disse uma das vítimas ao Fantástico, “a internet é um mundo maravilhoso, mas também muito perigoso”.

A matéria abaixo é da revista Época. Vale a pena ler:


Em apenas 90 segundos, ex-investigador atrai pedófilos na rede

A imagem acima pode ser chocante. Mas o relato a seguir de Mark Willliam Thomas, um ex-investigador da polícia britânica, criminologista e que trabalha com serviços de proteção à criança há 15 anos é ainda mais impressionante. Em depoimento ao jornal inglês Daily Mail, o ex-investigador contou que se passou por uma menina de 14 anos em uma das mais populares redes sociais na internet. Em apenas 90 segundos, um homem de meia-idade já se ofereceu para fazer sexo na frente do computador. Depois de cinco minutos, aparecem outros interessados na “menina” apresentada por Mike como uma morena de 14 anos. Ele conta que os pedófilos usam a linguagem dos adolescentes para tentar atrair sua presa. Em inglês, eles apareceram perguntando as siglas A S L (age, sex, location ou idade, sexo e lugar) para iniciar o diálogo. Alguns deles vão direto ao assunto e de forma incisiva perguntam à menina se ela já fez sexo, se é virgem ou se está disposta a se despir em frente ao computador.

Alguns testam para saber se Mark realmente é a adolescente que diz ser. Mas ele consegue disfarçar. Os abusadores perguntam quais são suas preferências, seus hobbies e em que escola estudam. Uma vez convencidos da identidade da criança, fazem convites para encontrá-la. Os pedófilos também criam perfis falsos, se passando por outros adolescentes para tentar convencer a criança de que fazer sexo é bom. “Faça sexo com ele. Eu já fiz e foi bom”, disse um deles. Mesmo com sua vasta experiência nesse campo, Mark escreve que se sentiu absolutamente chocado em perceber que apenas uma hora na internet foi o suficiente para atriar tantos pedófilos.

No Brasil, segundo dados da IBOPE/Netratings são cerca de 1,3 milhão de crianças entre seis e 11 anos que estão na rede. A questão é como controlar o uso do computador sem cercear a liberdade delas. Com uso adequado, a rede pode trazer muitos benefícios às crianças. Até porque, é muito difícil isolá-las do mundo digital. Então, como protegê-las?

A ONG SaferNet dá dicas de como proteger seu filho. Uma das mais importantes é instruir as crianças a nunca dar dados pessoais a quem não conhece. Outra é limitar a rede de amigos pela web a apenas pessoas conhecidas. Se souber de algum caso, não deixe de denunciar: discando 100 (discagem gratuita) ou pelos endereços da Agência Nacional dos Direitos da Infância e da ONG Safernet.

O assunto é muito sério. Tanto é que o ex-investigador resolveu se passar por uma adolescente para provar que é muito fácil ser ludibriado. Ele fez isso logo depois de ser noticiada na mídia europeia a morte da jovem inglesa Ashleigh Hall, de 14 anos, que foi estuprada e assassinada por um homem que conheceu no Facebook.

Fonte: Revista Época