quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O vagabundo


Eu sempre adorei Charles Chaplin. Quando pequena, ficava acordada até tarde aos domingo, junto com meu irmão mais velho, para ver o festival de filmes dele que passava na TV. Nós morríamos de rir com as piadas mudas em preto e branco. Pena que hoje em dia não existam mais comediantes assim tão bom.
A verdade é que Chaplin, também conhecido como o Vagabundo, era muito mais que um comediante, era um filósofo da vida, um iluminado. Suas frases e textos tornaram-se célebres, como essa que posto abaixo:


Mulheres


Caso você não saiba:

Mulheres são anjos




E quando alguém quebra nossas asas,
nós simplesmente passamos a voar em vassouras



Amor próprio

"Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo o que não fosse saudável...pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama amor próprio."

(extraído do texto de Charles Chaplin)


4 desculpas que podem afetar seu coração

Tomar cuidado com o coração deveria ser uma das coisas mais importantes na vida das pessoas. Problemas cardiológicos podem afundar os níveis de qualidade de vida de uma pessoa, assim como abreviar a vida em várias décadas. Veja abaixo algumas desculpas que nunca poderiam ser usadas para fugir da responsabilidade que você tem com um dos seus órgãos vitais.

1. Não há nada que eu possa fazer para perder peso

A maioria das pessoas consegue, sim, perder peso, assim que se propõe a fazer isso. Aquelas que não conseguem podem ser limitadas por fatores genéticos complexos – como algum problema relacionado à produção de hormônios – ou problemas de saúde diversos (incluindo incapacidade física). Se não é o seu caso, então não há desculpas: você consegue vencer o sobrepeso e a obesidade.

2. Eu sempre comi demais

Mas qual a qualidade da sua alimentação? O problema está aí: comer frutas e vegetais em excesso não é um problema. Exagerar na gordura, nos alimentos industrializados, não controlar a ingestão de sal já são outras questões. E seu coração sofre com esse excesso de alimentos pouco saudáveis.

3. Não tenho tempo para fazer exercícios

Você não precisa fazer várias horas de exercícios físicos. É possível optar por treinos de menor duração, porém diários. Além da sua saúde cardiovascular, você estará contribuindo para sua saúde em geral e para aliviar o estresse, combater a depressão e para a manutenção da sua saúde mental.

4. Sou velho demais para mudar meus hábitos

Então como explicar o número cada vez maior de pessoas com mais de 60 anos que se engajam em novas rotinas de exercícios, passam a comer de forma mais saudável e saem da zona de risco para doenças do coração, entre diversas outras condições? Essa desculpa é um desrespeito com todas essas pessoas. E pior, um desrespeito com seu próprio organismo.

Fonte: UOL

Pessoas desconfiadas são as mais fáceis de serem enganadas

Confiar nos outros não faz de você alguém fácil de ser tapeado, como acontecia com a personagem do clássico da literatura infanto-juvenil Pollyana. Muito pelo contrário, diz um estudo publicado no periódico Social Psychological and Personality Science. A confiança é mais propensa em pessoas mais espertas.

O estudo foi feito com estudantes de pós-graduação voluntários que eram convidados a assistir a vídeos de supostas entrevistas de empregos feitas por dois tipos de pessoas: algumas que respondiam da melhor forma possível as perguntas e outro grupo composto por pessoas instruídas a dizer ao menos três mentiras significantes em resposta a algumas questões-chave que poderiam ser decisivas para a suposta contratação. Esses dois grupos de participantes das entrevistas receberam pequenas quantias em dinheiro e aqueles que aceitaram dizer mentiras receberiam uma quantia adicional se as respostas mentirosas passassem despercebidas pelos voluntários.

A análise dos vídeos ocorreu alguns dias após a primeira parte do estudo, e os voluntários eram instruídos a medir o nível de honestidade dos entrevistados gravados em vídeo. Além disso, os próprios voluntários foram entrevistados para saber o quanto eles confiavam em outras pessoas.

Os voluntários com maiores índices de confiança em outros indivíduos também se mostraram mais eficientes em detectar os participantes mentirosos, ou seja, quanto mais mostravam confiar nas outras pessoas, maior o potencial de identificar a diferença entre uma verdade e uma mentira dita por uma mesma pessoa. Ao contrário do estereótipo, aqueles mais desconfiados também eram os que mais cometiam erros e indicavam a “contratação” dos mentirosos (aqueles que haviam mentido em questões cruciais como formação ou experiência para a função).

“Ao contrário da ideia geral de que pessoas desconfiadas são melhores em detectar mentiras e aquelas mais abertas às pessoas desconhecidas são as que são alvos fáceis para os salafrários, o que vimos aqui foi exatamente o inverso. As pessoas confiam mais quando, de alguma maneira, sabem que podem detectar uma mentira no meio de uma conversa e identificam as intenções de terceiros”, diz Nancy Carter, pesquisadora da Universidade de Toronto, no Canadá.

“Aqueles que confiam nos outros não são bobos, mas sua acuidade interpessoal os faz melhor em identificar e separar bons amigos de ameaças em potencial”, finaliza.


Fonte : UOL - com informações da Social Psychological and Personality Science

Qual a sua história?


Eu já escrevi sobre isso aqui, mas hoje me peguei de novo analisando os rostos que passavam pelos vidros do meu carro enquanto, lentamente, eu avançava pelas ruas nas imediações da avenida Paulista rumo ao meu trabalho.

Trabalhar nessa região tem vantagens e desvantagens. O bom é que você encontra todo tipo de gente, literalmente falando. Há pessoas de todas as nacionalidades, raças e credo; além disso, existe uma variedade imensa de comércio. O lado ruim da questão é o trânsito e o baralho. O vaivém de pessoas nem me incomoda muito, o pior é o ruido dos carros e a algazarra quando tem passeatas, o que acontece quase todos os dias.

Mas voltando aos rostos, gosto de ficar imaginando o que se esconde por trás de cada um. O que aquela pessoa está vivendo naquele exato momento, qual a sua história, seus medos, angústias e alegrias. Uma moça bonita atravessa às pressas o farol de pedestre, que ainda nem abriu pra ela. Um taxista, nervoso porque levou uma fechada, desce do carro e discute com o motoqueiro imprudente. Seu rosto está em cólera de raiva. Do outro lado da rua, um senhor, de feição cansada, olha a esmo para o horizonte. O que será que ele pensava naquele instante?

São tantas as possibilidades, tantas histórias, que nos faz pensar por que temos o dom de achar que somos diferentes do resto mundo. Toda vez que temos um problema nos atiramos ao desespero, às lamúrias. Mas se olharmos bem ao redor, vamos perceber que nossa dor, na maioria das vezes, não passa de capricho. São os rostos nas ruas que nos dizem isso.