domingo, 30 de agosto de 2009

Mico da semana - Cantora Vanusa erra o Hino Nacional em apresentação


Fazia tempo que eu não postava um Mico da Semana aqui, mas essa eu não podia deixar passar em branco. Caiu na rede um vídeo que mostra a cantora Vanusa errando a letra do Hino Nacional, durante um encontro de agentes públicos em São Paulo.

Acompanhada por músicos, Vanusa cantou a primeira parte com vários deslizes e errou totalmente a letra e o ritmo da segunda parte, causando constrangimento entre os presentes.
Vanusa, no entanto, parecia não se abalar com a situação e seguiu cantando errado, até que um dos membros da mesa interrompeu sua apresentação.

Além de mico é também uma grande vergonha para o nosso País. Pra mim ela tava bêbada.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

BARRIGA É BARRIGA - por Arnaldo Jabour

Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais.

Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte.

Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna: A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?

Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.

Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde... E viva o sedentarismo ocioso!!!

Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!

Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!!

O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!

VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!

Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!

E nunca se esqueça: 'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal'


(piada enviada pela minha sobrinha querida, a Martinha)

Tire proveito da raiva

Você sabia que ficar bravo pode ser bom para solucionar problemas? Não, né. Nem eu. Mas é o que dizem alguns psicólogos.

A raiva não parece nada positiva quando a gente se depara com uma pessoa descontrolada ou quando o sentimento chega e a vontade é sair batendo no primeiro que estiver pela frente. Mas, acredite, esse movimento pode ser transformado em força e usado para o seu bem. Portanto, da próxima vez que você ficar bravo, pare e pense antes de qualquer reação. Isso pode valer a sua saúde.

Em primeiro lugar, a raiva está longe de ser algo sem função, que deve ser combatido. É um sinal e visa proteger as pessoas. No embate do certo e errado no dia a dia, a raiva avisa que algo está errado e é preciso reagir. "É o sentimento da força e da ação, como um motor", disse a psicóloga e consultora organizacional Edna Peracini.

Se a raiva surgir por motivos corretos, ficar bravo pode ser bom para solucionar problemas, agir com rapidez ou produzir mais. "Ela nos torna muito produtivos", disse a psicóloga. Mas isso acontece quando se sabe lidar com esse sentimento, fazendo com que toda a energia provocada por ele se transforme em força motriz para resolver o problema de forma controlada, sem explosões de fúria. Afinal, atitudes intempestivas tiram a razão de qualquer um.

Lidar com o problema

Se a raiva se manifesta por razões pelas quais não se tem controle, é improdutiva. Se diante de um problema você começa a ficar irritado, seu sangue é bombeado mais rápido, fica vermelho, com as mãos umedecidas e o punho cerrado, você está com raiva. Há três modos de lidar com a situação, que determinam se ela pode ser boa para você: controlá-la, expressá-la ou retê-la.

No primeiro caso, a psicóloga ensina que ficar com raiva de situações que não se pode mudar não leva a lugar algum. Se você não pode fazer desaparecer todos os carros da sua frente no trânsito para chegar a tempo no compromisso, por exemplo, respire fundo, ouça uma música legal, leia o jornal do dia enquanto está parado ou pense em alguém de que gosta. "As pessoas acumulam a raiva sentida em situações irreversíveis porque não desenvolvem esse recurso de autocontrole. É preciso voltar a mente para o que você consegue mudar." Em situações passíveis de mudanças, portanto, é importante transformar a força da raiva em ação e comunicar o seu sentimento para reverter o que incomoda. "Se tem um problema com alguém, encontre a melhor forma de falar. Não precisa fazer escândalo. Fale algo do tipo: 'A sua atitude me fez ficar com raiva'", disse.

A segunda alternativa se manifesta na forma de fúria, o que não é bom para você nem para quem está ao seu lado, porque há uma grande chance de perder o controle da situação. "A explosão também pode ser causada depois de engolir muitos sapos", disse.

Aliás, há muitas pessoas que "engolem o sapo" o tempo todo e deixam por isso mesmo, retendo o sentimento. "Elas têm dificuldade de expressar a raiva e vivem emburradas e enfezadas. Guardam esse sentimento que pode se transformar numa doença, como gastrite, úlcera, depressão e até infarto", disse Edna.

Isso explica uma pesquisa feita na Southern California University e no Centro Médico Cedars-Sinai, nos Estados Unidos, que mostrou que a raiva pode levar a doenças do coração devido a alterações no fluxo sanguíneo. O principal órgão afetado pela raiva é o fígado, que pode "reclamar" em forma de dor, amargor na boca ou dor de cabeça.

Dicas

A psicóloga dá sugestões para o autoconhecimento e a tentativa de lidar com problema sozinho. Muitas pessoas, porém, não conseguem e precisam de ajuda profissional. Na terapia, são aplicadas também técnicas para extravasar a raiva, como gritar, esmurrar um travesseiro e fazer movimentos com braços e pernas. É importante perceber em que momento esses sintomas aparecem e identificar as situações que interferem nos sentimentos e na saúde. Para isso, pergunte-se:

1: Se é raiva mesmo ou outro sentimento (angústia ou medo).

2: Se há solução para o problema.

3: Se pode crescer com tudo isso.

(Fonte: Terra)


Dica de passeio para o final de semana

Uma boa dica de passeio para este fim de semana é visitar a Casa das Rosas, aqui pertinho, no número 37 da Avenida Paulista. O local é realmente lindo e vale a pena uma visita para conhecer de perto a arquitetura do início do século passado.


História

Pouco antes de morrer, o arquiteto Ramos de Azevedo projetou uma mansão para presentear a sua filha Lúcia e o marido, o engenheiro Ernesto Dias de Castro.

Localizado no número 37 da Avenida Paulista, o palacete ficou pronto em 1935. A família morou ali por 51 anos. Somente em 1986 a casa foi desapropriada e tombada pelo Governo do Estado e pelo o CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo. Restaurada, a mansão reabriria em seguida como Casa das Rosas – Galeria Estadual de Arte. Na época, abrigava mostras temporárias com obras do acervo artístico do Estado. Embora até hoje seja popularmente conhecida como Casa das Rosas, por causa das flores em seu jardim, desde 2004 tem o nome oficial de Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.

Por dentro da Casa das Rosas

Construída em uma área de 5 500 metros quadrados, com trinta cômodos e um grande jardim inspirado no Palácio de Versailles, a mansão em estilo arquitetônico francês contrasta com os arranha-céus da Avenida Paulista. Ali acontecem cursos sobre poesia e literatura, além de exposições diversas e apresentações teatrais (veja a programação completa). Duas bibliotecas oferecem ao público um acervo especializado em poesia e outro que pertenceu ao poeta Haroldo de Campos.

A construção é subdividida em quatro pavimentos: porão, térreo, primeiro andar e sótão além do suntuoso jardim em volta da residência.

Porão

Antigamente funcionava ali a despensa, com acesso feito pela ala dos empregados, ao lado da cozinha. Atualmente, acomoda o acervo de cerca de 20 000 livros e periódicos que pertenceu ao poeta concretista Haroldo de Campos (1929-2003). A área é restrita aos funcionários, porém o material pode ser consultado no local.

Entre as raridades estão a primeira edição do livro Macunaíma, de Mário de Andrade, Marco Zero II, de Oswald de Andrade, com a capa original, e O Cão Sem Plumas, de João Cabral de Melo Neto, com dedicatória do autor ao poeta. Há ainda diversas traduções feitas pelo próprio Haroldo de Campos de obras em – tome fôlego – inglês, francês, espanhol, alemão, italiano, russo, hebraico, chinês e japonês.

Térreo

Para quem entra na casa, a primeira visão é o grande hall de entrada que fica de frente à bela escadaria de mármore de Carrara e um vitral colorido assinado pelo conhecido artesão Conrado Sorgenicht. À esquerda do hall principal, três grandes salas abrigam exposições temporárias e, à direita, no espaço que originalmente era a sala de jantar, funciona hoje uma lojinha de livros publicados pela Imprensa Oficial do Estado. Um corredor leva à cozinha, copa e três aposentos que eram destinados aos empregados, hoje o espaço armazena material administrativo. Entre as salas e a cozinha existe um banheiro e o elevador que dá acesso ao andar superior – construído ano passado para melhorar o acesso à biblioteca.

Primeiro andar

Ao subir as escadas, dois grandes cômodos. Um dos quartos era do marido de Lúcia de Azevedo, o engenheiro Ernesto Dias de Castro. Logo à frente, o dormitório que o casal compartilhava. Nesses ambientes foram montadas salas de aula, para os cursos da casa. Geralmente com duração de dois meses, custam 10 reais e estão abertos ao público. Para ter uma idéia da pauta, basta consultar o calendário de junho de 2008: André Domingues, jornalista especializado em música, ensina sobre o compositor Cartola (1908-1980) em aulas onde ouve-se muita história e, claro, música. A proposta é saber mais sobre o samba por meio da trajetória do artista. Até o dia 29 de junho está em cartaz a peça A Valsa das Solitárias, com Fernanda Cunha, Líria Varne, Patrícia Leonardelli.

Ainda no andar superior, funciona a biblioteca circulante da Casa das Rosas, de onde o público pode tomar livros emprestados. É o caso da obra completa do escritor Machado de Assis. No hall central, há uma exposição permanente de alguns exemplares da biblioteca de Haroldo de Campos e móveis que pertenceram ao seu escritório.







Não deixe de ver: dois banheiros continuam intactos e revelam a riqueza de detalhes da arquitetura da construção, ambos são bem espaçosos e revestidos com mármore.



Sótão

Originalmente, o último pavimento era uma área reservada aos serviçais da mansão. Nota-se a diferença de classes na arquitetura - com tetos sem ornamentos em gesso e banheiros em azulejos simples. O lugar serve hoje como espaço administrativo e só é aberto ao público em visitas monitoradas.

Jardim

Inspirado nos famosos jardins do Palácio de Versailles, na França, o espaço externo do casarão é de encher os olhos dos visitantes e de quem passa pela calçada na Paulista. Centenas de rosas de cores e tamanhos variados costumam florescer na primavera e no verão, por isso o lugar ganhou o apelido de Casa das Rosas. Hoje, um grande prédio comercial ocupa parte do terreno que antigamente era todo destinado ao jardim, dando fundos para a Alameda Santos. A garagem chegou dar lugar a um café, fechado no momento e com reabertura prevista para agosto de 2008.


Quem foi Ramos de Azevedo?

Um dos grandes nomes da arquitetura paulista, Francisco Ramos de Azevedo mudou a cara de São Paulo entre o fim do século XIX e o início do século XX. Com seu estilo eclético, que misturava padrões neoclássicos e neo-renascentistas, o arquiteto assinou obras que hoje são cartões-postais da capital como o Teatro Municipal, a Pinacoteca e o antigo Prédio dos Correios. Em parceria com o amigo Francisco de Paula Souza, fundou a Escola Politécnica. Ramos de Azevedo não pôde ver a Casa das Rosas concluída. Ele morreu sete anos antes e a obra foi assinada por Felisberto Ranzini.


Quem foi Haroldo de Campos?

Nascido em 19 de agosto de 1929, Haroldo Eurico Browne de Campos foi poeta, tradutor de poesia em várias línguas, ensaísta e crítico literário. Em 1952, fundou o Noigrandes, um grupo e uma revista, homônimos, que foram o embrião do movimento da poesia concreta. Haroldo dominava diversos idiomas e traduziu obras em inglês, francês, espanhol, alemão, italiano, russo, hebraico, chinês e japonês. Nos anos 80, estudou hebraico e começou a traduzir textos bíblicos, que resultaram no livro Éden: um Tríptico Bíblico. Também traduziu na íntegra a Ilíada de Homero, do grego para o português. Já no fim da vida, ele trabalhou em transcrições de poemas em egípcio antigo. O poeta faleceu em 2003 e sua biblioteca particular foi doada à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.


Pensamento do dia...


"SORRIA, MESMO QUE SEJA UM SORRISO TRISTE.
PORQUE MAIS TRISTE QUE UM SORRISO TRISTE
É A TRISTEZA DE NÃO SABER SORRIR."

"A VIDA SÓ TEM SENTIDO SE FOR VIVIDA COM EMOÇÃO.
NÃO DESPERDICE-A COM LAMENTAÇÕES.
LEMBRE-SE QUE A FELICIDADE SE ESCONDE NAS COISAS SIMPLES, COMO O SOL, POR EXEMPLO.
ENTÃO, ABRA A JANELA DO SEU CORAÇÃO
E DEIXE A LUZ ENTRAR."


"SEJA FELIZ HOJE.
PORQUE O AMANHÃ PODE NEM EXISTIR."

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Se eu pudesse viver minha vida de novo


O relato abaixo foi escrito por uma pessoa que estava à beira da morte. É uma grande verdade, que deveria ser seguida por todos.

"Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Teria menos pressa e menos medo.

Daria valor secundário às coisas secundárias; na verdade, bem poucas coisas levaria a sério. Seria muito mais alegre do que fui. Só na alegria existe vida. Manteria distâncias enormes das pessoas ciumentas e possessivas.

Seria mais espontâneo. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.

Seria mais ousado: a ousadia move o mundo. Iria a lugares onde nunca fui, comeria mais gelados e menos sopa. Teria menos problemas reais e nenhum imaginário.

Eu fui uma dessas pessoas que vivem preocupadamente cada minuto da sua vida; claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, tentaria ter somente bons momentos. A vida é feita disso: só de momentos, nunca percas ‘O agora’. Mesmo porque nada nos garante que estaremos vivos amanhã de manhã.

Eu era um desses que não ia a parte alguma sem um termómetro, um saco de água quente, um guarda-chuva ou um para-quedas; se voltasse a viver viajaria mais. Não levaria comigo nada que fosse apenas um fardo.

Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no início da Primavera e continuaria assim até ao final do Outono. Jamais experimentaria os sentimentos de culpa e ódio.

Teria amado mais a liberdade e teria mais amores do que tive. Viveria cada dia como se fosse um prémio. E como se fosse o último.

Daria mais voltas na minha rua; contemplaria mais amanheceres e brincaria muito mais do que brinquei. Teria descoberto mais cedo que só o prazer nos livra da loucura.

Tentaria uma coisa nova todos os dias, se tivesse outra vez uma vida pela frente. Mas como sabem, tenho 85 anos e sei que estou morrendo."


Pensamento do dia...

Se as coisas fossem perfeitas

Não existiriam lições de vida

Não haveriam arrependimentos

E nem descobertas...

Se tudo fosse perfeito

Mãos não se uniriam

E sonhos não seriam valorizados.

Se tudo fosse perfeito

Olhares não se completariam

E gestos passariam despercebidos.

Se tudo fosse perfeito

As lágrimas não existiriam

As palavras seriam perfeitas...

Se tudo fosse perfeito

Eu pularia no abismo

Sem medo da morte

Pois asas eu ganharia...

Se tudo fosse perfeito

Eu atravessaria o oceano

Sem medo de ser levada pelas ondas

Sem receio de me perder em suas profundezas.

Se tudo fosse perfeito

Dores não existiriam

E a cura não seria procurada...

Se tudo fosse perfeito

Não haveria a busca pela perfeição...

Nada é por acaso

Pois nem o destino

É Perfeito.


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Gente certinha demais me cansa

Há algo de enfadonho e perigoso nas pessoas muito certinhas. Naquelas cuja fala não tem graves nem agudos, só médios. Nas que nunca desafinam, e ficam sem saber dos acordes interessantes que podem existir entre uma dissonância e outra.

Pessoas retas demais, dessas que parecem ter quatro lados idênticos, não encaram uma curva do meio do caminho. Mas também jamais derrapam. O que poderia, de vez em quando, levá-las a lugares inesperadamente bons.

É preciso cuidado com pessoas que nunca gritam. Que jamais arriscam um palavrão. Um bom palavrão na hora certa é bálsamo para o coração em ebulição.

Levante a mão quem já foi assim.

Pessoas exageradamente arrumadas são viciadas no ton sur ton. Estão sempre a salvo, protegidas do erro. Contam com a aprovação do bando, mas acabam por se mesclar com qualquer fundo, qualquer estampa. Ficam invisíveis. E como geralmente não lembram onde puseram suas cabeças, precisam de alguém que as ajude a encontrá-las depois.

Dá vontade de suspirar ver sapato combinando com cinto. De desanimar de vez, se bolsa ou gravata entram no arranjo. Quem faz isso destoa é do mundo, incerto e múltiplo por definição.

Não existe graça alguma em quem não quis, ao menos uma vez na vida, morrer de amor. E não pode haver verdade em alguém que nunca contou uma mentirinha sequer.

Deve-se desconfiar de quem tem sala de estar igualzinha à da revista de decoração. De quem não tem pelo menos um armário bagunçado. De quem tem criança e não tem brinquedo espalhado pela casa. De quem faz tudo certo no trabalho.

Quem é assim, levante a mão. Se for capaz.

Divertido mesmo é quem divide, provoca, bota pra quebrar. Quem não vibra no uníssono do bom senso comum. Quem ama alto e chora mais alto ainda. Quem faz, todos os dias, alguma coisa de um jeito diferente.

Para ficar mais interessante (desde que não comprometa saúde, segurança ou sentimento dos outros), gente precisa ter, vez por outra, um quê de desatino, uma pitada de desequilíbrio, um desejo de contravenção, uma certa dose de malandragem. Senão, lá na frente, não terá valido a pena.

Agora, vamos lá. Levante a mão quem um dia quer ser assim.


Viagem pelo Mundo - Amsterdã

Viajar pela Europa é o sonho de quase todo mundo. E existem destinos realmente incríveis a se conhecer por lá. Vou postar alguns deles aqui, ok. O primeiro é Amsterdã, na Holanda.

Capital e centro nervoso da Holanda, com 735 mil habitantes, Amsterdã é a lendária cidade de canais (são 165), onde cada agrupamento de quarteirões é uma ilhota ligada à outra por charmosas pontes (1.281). Abriga alguns dos melhores museus da Europa, em especial das artes e da história do último século – por meio da qual testemunhou as guerras religiosas entre católicos e protestantes, a invasão nazista e a perseguição aos judeus.

Crítica dos absurdos fascísticos e do cerceamento à liberdade, compreende-se o surgimento de sua natureza cosmopolita, liberal, gay e eventualmente transgressora, capaz de chocar os viajantes mais desavisados. Ruas com prostitutas em vitrines, sex shops explodindo em néons, jovens fumando abertamente e uma idéia muitas vezes equivocada do uso livre de narcóticos fazem a imagem junkie de Amsterdã.

Mas existem outras dezenas de Amsterdãs: a mencionada dos museus, a das bicicletas, dos parques, das ruas de comércio, do mercado de flores, dos concertos, dos aconchegantes cafés. Seja como for, é uma das cidades mais encantadoras do continente europeu, mais contida no inverno, radiante no verão, uma visita imperdível, nem que seja por poucos dias para quem de fato planejou Paris ou Londres.


INFORMAÇÕES E SERVIÇO

Fuso horário - 4h a mais em relação a Brasília (5h no horário de verão)

Código do país - 0031

Código da cidade - 020

Telefone de emergência - 112 Polícia, Ambulância e Bombeiros

Site do país - www.holland.com

Site da cidade - www.visitamsterdam.nl

Idioma - Holandês (Dutch, inglês; Nederlands, holandês)

Horários - O comércio abre ter/sex geralmente entre 8h30/9h-18h, segundas 11h-13h/18h. Bancos ter/sex 9h-16h/17h, segundas a partir das 13h

Gorjetas - Se o serviço for legal, pode-se contribuir direto com o garçom com uns 10%. Se o atendimento não for bom, não se sinta constrangido em sair sem deixar nada

Feriados - Poucos: Ano-Novo, 30/abril (aniversário da Rainha) e Natal, mais alguns sem data definida, Páscoa, Dia da Liberação, Ascensão, Domingo e Segunda Pentecostal

Banco do Brasil - Stadhouderskade 2 1054 Amsterdã, fone (20) 524-1111, amsterdam@bb.com.br

Moeda - O euro substituiu o guilder.

Câmbio - Casas de câmbio de rua não cobram comissão e geralmente são a melhor opção

Custos - Não é um país barato, considerando transporte, acomodação e atrações, com uma boa economia você pode se virar com uns € 35 ao dia, ou com mais conforto a partir de € 60.

Informações turísticas - Um dos mais procurados é o VVV dentro da estação de trem, na plataforma 2 (suba a escada), aberto das 8h-20h, domingos 9h-17h. Na Stationsplein 10, em frente à estação, há um outro, das 9h-17h. Um terceiro fica na Leidsenplein 1, funcionando seg/qua 9h-17h e qui/sáb 9h-19h. Por fim, no aeroporto, diariamente 7h-22h, todos o dias. Mapas e bastante material disponível, mas não espere muita coisa de graça. Em albergues e hotéis você encontra de tempos em tempos revistas gratuitas com programação da cidade ou lista de serviços entre anúncios publicitários.

Para os que se planejarem, pode valer a pena o I Amsterdã Card, à venda nos VVVs. É um cartão que garante livre acesso aos transportes, entrada em vários museus (Rijksmuseum, Van Gogh, Museu Judaico, entre outros, mas não inclui o Anne Frank), excursão de barco, além de 25% de desconto em alguns restaurantes e outras atrações. Não é barato - € 31/24h, € 41/48h, € 51/72h -, mas, caso você realmente se programe, prevendo as atrações a visitar, vale.

Internet - Muitos EasyEverything, do tipo em que o custo do acesso varia conforme a lotação do local (em geral entre € 1-2/hora). Entre eles, na Damrak 33, na Reguliersbreestraat 22 e na Leidsestraat 24 (em cima da Free Record Shop). Mas a melhor barbada é na boa Biblioteca Pública, Prinsengracht 587, Internet grátis por 30min, eventualmente necessário reservar.

Assistência médica - Onze Lieve Vrouwe Gasthuis, Oosterpark 9, fone 599.9111, hospital público 24h, também atende quem se passou nos entorpecentes; em terra de Red Light District, para enfermidades sexuais, GG&GD, Groenburgwal 44, seg/sex 8h30-10h30 e 13h30-15h30, terças e quintas 7h-20h30, atendimento gratuito e anônimo.

Banheiros - Para os homens, existem mictórios públicos na rua, gratuitos, que tapam parcialmente a criatura (as partes que importam ao menos). É no mínimo engraçado. Para as mulheres e aos envergonhados, o melhor é usar museus, bares, estações, mas freqüentemente tendo que pagar algo entre € 0,25 e € 1, às vezes com uma senhora montando guarda na entrada com um pires na mão. (Do Guia da Europa)


Ser amigo é...


Há de se entender que os amigos não nos trazem só alegria. E esse é o maior desafio, aceitar que a amizade não é só pra horas boas.

Há de se aceitar que se pode ter amigos diferentes de nós, em raça, religião, temperamento, criação, cultura. Isso, na verdade, é importante porque nos permite aprender coisas novas.

Há de se saber que as regras principais da amizade são o respeito, a consideração, a tolerância e a humildade.

A consideração é um fator muito importate. Não adianta sermos tudo de bom para alguém e nos momentos mais delicados e necessários, não termos a consideração que se resume na atenção devida.

Espera-se mesmo que a amizade, como qualquer outro sentimento, seja uma via de mão dupla. Não existe a possibilidade de só darmos, sem jamais recebermos, e ainda assim sermos realizados nesse sentimento.

Não se trata de um "toma lá dá cá", mas se trata de um "eu me lembro quando eu precisei e você esteve comigo, portanto agora você precisa e eu estou aqui". E isso há de ser feito com um sorriso nos lábios e muito amor no coração.

A tolerância talvez seja a parte principal. Há de se entender que nenhum ser humano vive em total estado de bom humor a vida toda. Haverá dias em que os ânimos não estarão bons, o coração de um deles não estará bem. Isso sem contar que as pessoas em geral têm os mais diversos tipos de temperamentos e de atitudes.

Há de se saber que para se ter um amigo, alguns momentos desagradáveis dele teremos que suportar, passar por cima mesmo, ignorar, sabendo inclusive que ele em algum instante fará o mesmo por nós, se for amizade verdadeira o que ele sente.

Há de se saber aceitar e entender que a perfeição em termos de ser humano não existe. Cometemos todos, diversas vezes, falhas enormes. Nenhum de nós é o rei da verdade, nenhum de nós está certo o tempo todo. Em algum momento, o nosso amigo é que será a parte certa, e por mais que o nosso orgulho nos impeça de dizer, teremos que aceitar.

A humildade há de precisar estar presente sempre. Amigos que não convivem com isso, dificilmente conseguirão levar uma amizade avante. Há de se ter humildade pra dizer coisas simples como:

Eu não sei, você me ensina?

Eu não consigo, você me ajuda?

Eu não posso, tenho medo, você vai comigo?

Eu errei, me perdoa?

Eu me arrependi, você me desculpa?

Eu não fui fiel a você, me dá outra chance?

Eu disse o que não devia, você pode esquecer?

Eu ando negligenciando nossa amizade, você me permite recuperar esse tempo perdido?

Ser humilde numa amizade não significa se humilhar, significa provar ao outro o seu grau de importância na nossa vida.

Por fim, uma amizade há de ter altos e baixos. Sim, há de atravessar furacões, cair em abismos, se despedaçar... Mas se for amizade de verdade, há de voltar envolta em ferimentos, apoiada numa bengala, sangrando até ... E há de encontrar o seu companheiro com o curativo nas mãos, amor no coração e disposto a dar o perdão!

Ser amigo é todos os dias aprender alguma coisa nova. É sempre ter algo de que se arrepender por alguma coisa que se deixou de fazer.

Ser amigo é principalmente dividir uma emoção, saber acalentar um coração e deixá-lo voar pra longe de nós quando ele precisar.

Ser amigo é especialmente se recolher num cantinho e esperar esse coração voltar pra nós no momento que ele achar que é bom.


Pensamento do dia - Amizade distante


Meu pensamento do dia hoje vai para todos os amigos que estão longe. Longe dos olhos mais perto do coração.

AMIGOS

Estamos distantes

e ao mesmo tempo tão perto...

Mas a amizade que nos une

pode vencer todas as distâncias.

Ela é mais forte que o tempo.

Poderia atravessar a imensidão do espaço

e transcender os limites da vida.


Sim, como ela é forte.

Que perdure enquanto

nossas almas existirem...


Nada é mais valioso no mundo.

Quando penso em você,

fecho os olhos de saudade.

E tento, em vão, esconder minha tristeza.


Mas a amizade verdadeira

nem o tempo e nem a distância irão destruir.

Nem os nossos tolos erros e medos.

Pois ela é dura feito rocha,

e quente posto é chama.



terça-feira, 25 de agosto de 2009

Morena por acaso


Complementando o post anterior, "Mudança Radical", o povo aqui aprovou o new visual.
Tá vendo, nem tudo que parece é. Eu que achei que tinha ficado uma merda ontem, hoje estou até gostando das novas madeixas... Huahuahuahua
Thanks, Kaduzinho. You are the best!

Pensamento do dia...


"POR NÃO NOS CONHECERMOS PROFUNDAMENTE É QUE TEMOS MEDO DE NOS MOSTRAR COMO REALMENTE SOMOS."

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mudança radical


MEDA, MEDA, MEDA!!!

Sabe aqueles dias que você levanta com o pé esquerdo; com a cara amassada, com o cabelo desgrenhado, com cara de ressaca brava, quando na verdade não bebeu nem uma gota de álcool no dia anterior? Aí, depois de horas tentando dar uma melhorada no visual, você chega à conclusão precipitada de que o problema não é o espelho, mas sim a pecinha na frente dele?

Pois é, hoje foi um dia desses. Só que a anta aqui, ao invés de ficar quieta e esperar calmamente o dia terminar, resolveu ir ao cabelereiro dar um upgrad no visual.

Chegando lá, já fui logo falando para o Kadu (meu cabelereiro há mil anos): - manda um vermelhão aí, Kadu!

Ele me olhou com aquela cara de desconfiado, como querendo dizer: - Enlouqueceu mulher?!

Mas eu ratifiquei: - Tô falando sério, quero dar uma mudada geral.

Sem acreditar, ele foi lá, buscou o catálogo da L'oreal, e ainda arriscou uma última tentativa: - vamos misturar só um pouco de acobreado no loiro, vai dar uma cor legal e não é arriscado.

Mas eu retruquei: - Não Kaduzinho, eu quero vermelho mesmo.

Bom, como ele já me conhece há anos e sabe que dificilmente iria conseguir me fazer desistir da ideia de ficar ruivona, foi lá e preparou a tinta.

Resumo da ópera, ficou uma coisa meio esquisita: uva na raiz e castanho nas pontas. Ou seja, uma coisa lindia...kkkkkk. Nem ruiva e nem loira, fiquei morena.

Não sei exatamente o que aconteceu, mas a tinta escureceu demais os meus fios platinados. Para os leigos, mudar a cor de um cabelo não é assim do dia pra noite, é preciso todo um processo; ainda mais quando esse cabelo já tem muita química, como é o meu caso.

Bom, o fato é que eu não acreditei na hora que ele secou. Fiquei com aquela cara de cachorro sem dono, sabe... de criança quando faz uma arte e fica com medo da mãe....kkk.

Bem feito pra mim. Quem mandou levantar com o pé esquerdo e querer resolver tudo no salão de beleza. Algumas vezes dá certo; em outras, dá merda, literalmente.

Agora tem de esperar um pouco pra clarear de novo :-(


Dom de iludir

Não me venha falar na malícia
de toda mulher
Cada um sabe a dor e a delícia
de ser o que é.

Não me olhe como se a polícia
andasse atrás de mim.
Cale a boca, e não cale na boca
notícia ruim.

Você sabe explicar
Você sabe entender, tudo bem.
Você está, você é, você faz.
Você quer, você tem.

Você diz a verdade, a verdade
é seu dom de iludir.
Como pode querer que a mulher
vá viver sem mentir.

Nem tudo que parece é


Conta-se que numa cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com o bobo da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente, eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: Uma grande, de 25 centavos, e outra menor, de 50 centavos.

Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

- 'Eu sei', respondeu o tolo. - Ela vale duas vezes menos. Mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e eu não vou mais ganhar minha moeda'.

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:

A primeira: Quem parece bobo, nem sempre é..

A segunda: Quais eram os verdadeiros bobos da história?

A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.


"O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o bobo diante de um bobo que banca o inteligente"



"… talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo."
(Muriel Barbery em "A elegância do ouriço")


O DIA QUE MEU CORAÇÃO PERDER A CAPACIDADE DE AMAR,
MANDEM ME ENTERRAR, PORQUE ESTAREI MORTA.

POIS A ÚNICA VERDADE ABSOLUTA NA VIDA É O AMOR,
O RESTO É CONSEQUÊNCIA DOS NOSSOS ATOS.

Pensamento do dia...


"A SUA MENTE TEM UM PODER INFINITO PARA LHE TRAZER A FELICIDADE E A TRISTEZA; COMECE ENTÃO A PENSAR SOMENTE NO QUE É BOM, PREFEITO E AGRADÁVEL; ESTES SÃO ALGUNS DOS INGREDIENTES PARA A FÓRMULA DA FELICIDADE."

domingo, 23 de agosto de 2009

Os 5 mandamentos para manter amizades durante um namoro


Você conheceu o seu príncipe encantado, vocês estão super apaixonados e num grude que só começo de namoro proporciona? Ah, o amor é mesmo lindo! Mas nem só de namoro ele é feito, existem mais pessoas no mundo que amamos, como os amigos. E um problema que acomete muitos novos casais é o distanciamento das amizades em nome de programação e agenda exclusivas entre duas pessoas.

Por mais que a felicidade esteja imperando por aí, temos uma triste revelação para fazer: ninguém está livre de terminar um relacionamento, porque, enfim, as coisas às vezes acabam. E mesmo que durem, nenhum casal consegue viver numa bolha longe do resto do mundo. Amizades são importantes e para isso alguns mandamentos devem ser seguidos para que elas durem, especialmente no começo de namoro:


1 - Não forçarás encontros às cegas - Nada pior que ser obrigada a sair com o amigo chato do namorado da sua melhor amiga, em nome do programa de casalzinho. Deixe que suas amigas cuidem elas mesmas de arrumar companhia e daí sim sugira um programa com as 4 pessoas.

2 - Não te irritarás com as críticas - Se suas amigas não gostarem do seu namorado, não é o fim do mundo, quem tem que gostar dele é você. Respeito é tudo, respeite a opinião de suas amigas e peça que elas respeitem o fato de você gostar dele e namorá-lo.

3 - Não comentarás intimidades - Poupe suas amigas dos detalhes sobre como sua vida sexual é incrível, em especial se elas não estiverem namorando. Compartilhar sua alegria é uma coisa, jogar na cara dos outros como você está realizada é outra.

4 - Não pedirás cobertura - Nós desaconselhamos as infidelidades, mas, caso aconteça, não peça para suas amigas cobrirem seus deslizes. É uma situação super complicada, porque coloca a outra pessoa no meio de um assunto que é exclusivamente seu, e talvez do seu namorado, se ele descobrir...

5 - Não cancelarás programações prévias - Não desmarque atividades marcadas. Esse é o ponto principal em que a discórdia entre amigas costuma surgir, pois pessoas comprometidas têm uma tendência a ficar mais em casa. Mas não abandone as saídas com as amigas mesmo que dê vontade de ficar grudada no gato 24h. É saudável para você, para ele e para seu círculo de amizades.


Escritora defende produtos mais caros e critica cultura da barganha

Em tempos de crise, um livro vem jogar um balde de água fria sobre qualquer ímpeto consumista. A jornalista americana Ellen Ruppel Shell critica empresas como Wal Mart e Ikea (rede de lojas de móveis) entre outras em seu livro Cheap: The High Cost of Discount Culture (Barato: O Alto Custo da Cultura do Desconto), recém-lançado nos Estados Unidos.

O título é autoexplicativo: ela defende que a sede por barganhas transformou a economia no último século, e para o pior. Ela explora as raízes dessa cultura com o começo dos grandes magazines no século 19 que passaram a oferecer produtos a preços mais baixos do que praticados pelas lojas menores. Segundo a autora, a queda nos preços veio acompanhada por uma queda na qualidade dos produtos.

E Ellen justifica a afirmação com um exemplo pessoal: em vez de comprar um par de botas caras de marca italiana, optou por um par de fabricação chinesa, bem mais barato, cerca de um quarto do valor. O produto mostrou-se desconfortável e foi parar numa pilha de outros acessórios não usados, todos grandes achados.

A autora mostra a brusca mudança de comportamento no último século quando, desde antes o século 19, os produtos eram consertados, refeitos e usados por mais de uma pessoa, e passados de pai para filho ou entre irmãos, até os anos 1960, quando os outlets de descontos tornaram-se famosos no país. O mesmo aconteceu com os móveis, que antes herdados, agora são consumidos como outros objetos, como acessórios e roupas.

"O foco mudou do objeto pela oferta. Se a oferta for boa, o item em consideração torna-se menos importante na transação.", diz.

Ela cita o exemplo da Ikea, que criou uma série de conceitos para oferecer móveis a preços baixos, entre eles a entrega das peças desmontadas, o que na opinião de Shell, é uma transferência de custo ao cliente, outra característica da cultura da barganha.

A autora discorda que a cultura do desconto beneficie os mais pobres, pois afirma que os valores dos itens de necessidade básica não são tão atraentes e que em grandes redes de varejo, preços baixos estão associados a pagamentos de baixos salários aos empregados.

(Fonte Terra)


Dores e delícias de se relacionar


Há um ditado que diz que existem três tipos de homens que não entendem as mulheres: os mais novos, os de meia-idade e os mais velhos. Em parte, é verdade. Isso porque não existe fórmula para relacionamentos darem certo. Nem quanto à idade ideal dos parceiros.

Nesse quesito, barreiras foram quebradas e não há mais imposição sobre se é melhor estar com homens mais novos, da mesma idade ou mais velhos. "Há diversos mitos que cercam os relacionamentos, como a necessidade do casal ter idade mais próxima, casar cedo, ser culturalmente parecido, e muitos casamentos são fundamentados nisso. Depende de como casal lida com isso, pois não servem mais para a nossa sociedade", diz a psicoterapeuta e pesquisadora Margarete Volpe, que identifica queixas mais comuns das mulheres sobre os homens de diferentes faixas etárias.

Sem generalizar, o que muda é que homens em diferentes fases trazem diferentes problemas, mas também diferentes vantagens. Confira os principais desafios de cada etapa, pois o amor não tem idade, mas os problemas têm.


Homens mais novos

Há décadas era improvável encontrar uma mulher assumindo relacionamento com homem mais jovem. Essa imagem esteve associada à ideia de passatempo sexual, que o cinema ajudou a difundir com filmes como Gigolô Americano e A Primeira Noite de um Homem, em que Mrs. Robinson (Anne Bancroft) seduz o jovem vivido pelo ator Dustin Hoffman. Hoje as mulheres que assumem relacionamentos com homens mais novos encontram cenário mais favorável, mas ainda enfrentam preconceito. "Não me nego ao amor e estou cheia dessa história de que mulher de 60 anos tem de namorar homem de 70. Sou uma estrela. Não estou nem aí para preconceitos", disse a atriz Susana Vieira, 66, sobre seu namoro com o mágico Sandro Pedroso, 25, diferença de 41 anos.

Lá fora também é igual. Apesar de um casamento de quatro anos, a imprensa vive se referindo ao ator Ashton Kutcher como toyboy husband (marido de brinquedo) da atriz Demi Moore, 15 anos mais velha. Ela prova que o relacionamento é sério ao declarar que pretende colocar o sobrenome do marido ao seu. Segundo a psicoterapeuta Margarete Volpe, existem duas principais vantagens no relacionamento com homens mais novos. "Uma é a ideia de renovação, viver a jovialidade através do outro."

A outra vantagem é curtir mesmo o descompromisso, se o homem não quiser senão uma aventura. "Geralmente acontece com mulheres que saíram de casamentos ou outros relacionamentos estáveis e precisam reconstruir sua identidade. Ela precisa fazer isso sozinha e por isso entra em relacionamentos sem futuro para garantir que permanecerá assim." Mas as mulheres apontam outras vantagens. A apresentadora Maria Paula, 38, é casada com João Suplicy, 35, e já manteve relacionamentos com Rodrigo Hilbert, oito anos mais novo, e Ari Moraes, sete anos mais novo. "Em geral, eles têm mais", diz. Entre os outros casos celebres, destacam-se o casamento de Ana Maria Braga, 59 e Marcelo Frissoni, 38; e Elza Soares, 71, 52 anos mais velha do que o namorado Bruno Luccidi, de 26.


Homens da mesma idade ou aproximada

Projetos em comum e mesmos desafios são as vantagens dessa relação. Basta analisar casais como Alexandre Pato, 19 e Stephany Britto, 22, recém-casados e que estão começando a consolidar suas carreiras e outros como Angélica, 35, e Huck, 37; e Susana Werner, 32, e o goleiro Julio Cesar, 34, em meio à criação dos filhos e administração da carreira. Nesse cenário, o mais comum é aparecer divergências devido à diferença de maturidade. "Pela formação e postura da mulher de assumir muitos papéis, o processo de desenvolvimento é mais rápido, absorve as diferenças da vida mais rapidamente. Homem tem visão focada em objetivos e pequena possibilidade de ampliação", explica a terapeuta.

"Às vezes o cara não é tão maduro quanto você e se os dois estão numa fase depressiva é um saco", diz Wania Merigo, 38 anos, que concorda com a psicóloga e fala de cátedra, pois já namorou homens de faixas etárias bem diferentes da sua. "Um cara da mesma idade entende mais o que você está passando, curte mais os momentos juntos e com os amigos, sabe a hora que é para ficar só com você ou com a família e com os amigos. É o tipo de relação na qual a amizade é mais forte, além do amor e sexo."

Para Wania, relacionamentos com homens mais novos são sempre mais curtos, pois enjoa rápido, e com homens mais velhos, a desvantagem é que todos os defeitos estão mais acentuados. "Com os mais jovens, tudo o que você fala é lei, e geralmente são os mais carinhosos e sempre estão prontos para o sexo. Mas é preciso paciência, pois a vida não é só balada e misto-quente."


Homens mais velhos

"O homens mais velhos pagam a conta, tratam você como uma princesa, dançam anos 1970, John Travolta é o eterno ídolo deles nas pistas de dança. Mas têm todos os defeitos bem mais acentuados... e continuam dançando anos 1970."

Apesar de caricata, essa descrição do relacionamento pelo qual passou Wania Merigo, com um homem 20 anos mais velho, identifica dois dos conflitos mais comuns nas relações desse tipo. "O principal desafio está em conciliar projetos de vida. Uma mulher de 30 anos que esteja no auge da carreira e um cara de 40 que considera que já fez suas principais conquistas têm uma proposta de vida totalmente diferente e podem levar suas vidas para lados opostos", diz Margarete. Enquanto ela faz planos, quer viajar, ele pode querer ficar em casa vendo filmes, lendo e tomando vinho.

A outra queixa diz respeito à falta de flexibilidade nas opiniões, o que a psicoterapeuta também reconhece como comportamento padrão. "Isso acontece porque enquanto se está no processo de construir uma vida, se pensa em melhorar. Mas quando uma pessoa se dá conta que já abraçou tudo ou boa parte dos projetos, não tem motivo para lutar pelas coisas e não tem predisposição à mudança."

E assim como a mulher, o homem também pode buscar jovialidade num relacionamento com uma mulher mais nova. Entre os famosos, são muitos os casais que não se importam com a grande diferença de idade, entre eles Mariana Ximenes, 28, e Pedro Buarque de Hollanda, 43; e Tom Cruise, 47, com Katie Holmes, 31. Independentemente da idade, a terapeuta lembra que casamento exige cumplicidade, aprender a ceder para criar um caminho único. "E que é preciso que a paixão, que dura no máximo dois anos, passe para o mundo real transformando-se em afeto, parceria e cumplicidade", ensina.

(Fonte Terra)