terça-feira, 23 de junho de 2009

Fuvest abre isenção de taxa na 5ª; USP oferece 50% de desconto



A Fundação Universitária para o Vestibular da USP (Fuvest), que seleciona os ingressantes da Universidade de São Paulo (USP), da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa e da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, começa a receber nesta quinta-feira os pedidos de isenção total ou parcial de taxa do vestibular 2010. A inscrição deve ser feita pela internet até o dia 10 de agosto.

Pela primeira vez, a USP vai oferecer a possibilidade de isenção parcial da taxa do vestibular, que é de R$ 100. Além da isenção total, oferecida para quem tem renda individual ou familiar per capita máxima de até R$ 605 (no caso de isenção total) ou de R$ 605,01, terão direito a desconto de 50% os candidatos que comprovarem renda familiar per capita de até R$ 1.163.

Para conseguir isenção, após a inscrição on-line, o candidato deve enviar para a Fuvest, por carta registrada, os documentos exigidos pedidos no edital para a comprovação da situação sócioeconômica e a ficha emitida ao término da inscrição. O endereço para envio é: Fuvest - Fundação Universitária para o Vestibular - Rua Alvarenga, 1945-1951, Butantã, CEP 05509-004, São Paulo, SP.

Os documentos também podem ser entregues nos campi da USP durante os dias de inscrição nos postos da Coordenadoria de Assistência Social da USP (Coseas). A documentação deve ser postada até 10 de agosto.


Critérios para isenção

A Coseas realizará uma triagem a fim de verificar se o formulário para solicitação de isenção encontra-se preenchido corretamente. Após essa verificação, os pedidos serão classificados de acordo com os seguintes critérios: renda por pessoa da família e demais itens constantes no questionário sócioeconômico.

Para conseguir isenção, o candidato deve residir no Brasil e ter estudado ou estar estudando em escola pública e ter renda individual ou familiar per capita máxima de até R$ 605. Para ter 50% de desconto na taxa, a renda máxima deve ser de R$ 1.163. A qualquer momento, a Divisão de Promoção Social da Coseas poderá efetuar visita domiciliar à família do solicitante, como instrumento adicional de avaliação da situação socioeconômica do requerente.

Adivulgação dos selecionados será feita em 23 de agosto. Os candidatos habilitados ou classificados devem se inscrever no vestibular de acordo com as normas que serão divulgadas pela Fuvest.


Prova

As inscrições para o vestibular da Fuvest começarão em 28 de agosto e irão até 11 de setembro. O manual do candidato vai estar disponível na íntegra no site www.fuvest.br a partir de 3 de agosto. Os locais de prova da primeira fase serão divulgados no dia 16 de novembro.

O exame acontecerá no dia 22 de novembro. No dia 14 de dezembro será feita a divulgação da lista de convocados e dos locais de exames da segunda fase que serão realizados de 3 a 5 de janeiro de 2010.

A divulgação da primeira chamada será feita no dia 04 de fevereiro com matrícula nos dias 8 e 9 de fevereiro.

Outras informações podem ser obtidas no endereço www.fuvest.br.


Paixão bandida



No outro post, eu transcrevi uma matéria muito interessante sobre as mulheres que se apaixonam por bandidos. Agora eu quero falar de um outro tipo: a paixão bandida.

Por que muitas pessoas – em especial as mulheres – se apaixonam perdidamente e não conseguem manter uma relação estável? E quando isso acontece, por que não se separam e tentam um novo amor? Por que é tão difícil largar uma paixão bandida?

Esse é um assunto complicado demais, pois envolve, assim como na matéria do crime, aspectos psicológicos e comportamentais muito profundos. Além de uma imensa atração física, que extrapola o considerado normal numa relação afetiva, essas relações são recheadas de altos e baixos. São verdadeiras montanhas-russas.

É comum nesse tipo de união os casais passarem grande parte do tempo, ou até mesmo todo ele, em brigas e discussões. O bate-boca começa por algo tolo, como alguns minutos de atraso, um telefonema não dado, uma saia um pouco mais curta ou um decote um pouco mais logo, ou até mesmo porque um outro alguém, nunca visto antes, numa rua ou num bar qualquer, lança sobre o parceiro um certo olhar malicioso. Muitas vezes, o objeto do desejo (nesse caso a mulher ou o homem) sequer notou a presença daquela terceira pessoa. Mas mesmo assim irá sofrer uma espécie de inquisição, no qual o julgamento pode ser levado a extremos.



Normalmente, as discussões nunca param só no bate-boca. É bastante comum evoluírem para brigas mais sérias, com rompimentos – ainda que momentâneos – ou até agressões físicas, o que, neste caso, caracteriza a total perda do respeito e da dignidade humana.

Bom, mas se esse tipo de relação é tão desastroso, por que as pessoas ainda insistem em ficar juntas?

Não existe uma única resposta, mas sim um conjunto de fatores que pressupõem essa tendência ao bandidismo. A mais comum é que algumas mulheres simplesmente têm sina para homem cafajeste. São aquelas que encarnam o tipo “bate que eu gosto” ou “me joga na parede e me chama de lagartixa”.... Sim, elas existem e aos montes.

Outra razão pode estar na acomodação de certos tipos de homens, que não conseguem dar a assistência esperada pelas mulheres, aí abrem para a concorrência. São os chamados “cornos-mansos”. Também bastante comum hoje em dia.


“Homem cafa”

O “homem “cafa” é aquele que não vive sem mulher. Ele pensa, respira, come e bebe mulher. É o tipo de homem que não pode ver um "rabo-de-saia" passar a sua frente que já vira o pescoço pra olhar... vira não, quebra mesmo.

Na vida de um “cafa” não existem muitos amigos machos, somente aqueles necessários para ele contar as peripécias amorosas. Já amigas...... é impossível contar o número delas na vida desse tipo de "Don Juan" (sim, porque para o “cafa”, todas as mulheres que o cercam são amiguinhas). Ele quase nunca vê maldade (nem desejo) em sua relação com o sexo oposto. Não obstante, é claro, umas seis ou sete vezes por semana, sai com algumas delas pra conversar. Só isso viu!!! Sem falar nas conversinhas no MSN e Orkut, que renderiam aqui mais umas duas matérias.... mas vamos isso deixar pra depois.

O mais importante nessa história toda, é que o “homem cafa” costuma exercer um domínio grande sobre determinados tipos de mulheres, em especial aquelas mais inexperientes, as chamadas “bobinhas”. São mulheres, que por não terem tido muita oportunidade de estar com outros homens, acabam caindo na conversinha fiada e no charme latino dos “cafas”. Ah, porque eles sabem, como nenhum outro, jogar charme. São verdadeiros experts na arte da conquista.


“Mulher safa”

A “mulher safa” é muito parecida com o “homem cafa”. Também não vive sem o sexo oposto por perto. Atrevida, adora exibir o copicho em minúsculas saias ou profundos decotes. Para manter o material em dia, torna-se verdadeira “rata” de academia, faz bonze artificial, turbina os peitos e, quase sempre, platina os cabelos e pelos do corpo. É comum ver a “mulher safa” em praias e eventos esportivos...nem preciso dizer o porquê, né...

A “mulher safa” adora um sexo selvagem, bem apimentado. Para isso, muitas vezes, lança mão de artefatos nada ortodoxos... A relação com uma dessas, quase sempre, é únicamente carnal.

Um exemplo de casal-bomba é a união entre o “homem cafa” e a “mulher safa". Contudo, é raro encontrar isso no mercado, uma vez que ambos são “escolados” e não caem um na conversinha fiada do outro. Normalmente, a “safa” se une a um “playboizinho” ou, o que também é bastante comum, a um “tiozinho”. Em qualquer um dos casos, o requisito básico é ter um carrão e uma conta bancária bem gorda.

Um tipo mais recente de “mulher safa”, à disposição no mercado, é a “tiazinha”. Outrora chamada de loba, a “safa tiazinha” já passou um pouco da época de namorar, mas como não descolou um cara legal, está agora à caça. O mais comum, nesse tipo de mulher, é a busca por rapazes recém-saídos das fraldas. Sim, porque os “tiozinhos” estão atrás das “safas meninas” e não das "tiazinhas" ou mesmo “tiazonas", uma vez que a faixa etária desse tipo de “safa” não parar de aumentar.


Fuja dos alto e baixos

Meu caro leitor ou leitora, aqui vai um conselho: se você não quer viver à mercê desse tipo de relação, fuja das paixões bandidas. Elas podem ser oh concour na arte da sedução, mas, quase sempre, serão péssimas para a vida a dois. E, com toda certeza, você passará o resto de sua vidinha no sobe e desce de uma montanha-russa. E não é uma daquelas do Playcenter, não... mas sim daquelas quilométricas do Busch Gardens, nos EUA.


Quando a areia for demais...


SE ALGUÉM FOR MUITA AREIA PARA O SEU RELES CAMINHÃOZINHO...

NÃO DESANIME....

FAÇA VÁRIAS VIAGENS!!!


Amor bandido


O QUE LEVA UMA MULHER A VIVER UMA PAIXÃO BANDIDA?

AMOR, PODER?


É cada vez mais frequente o número de meninas e mulheres de classe média que abandonam tudo, sobem o morro e vão viver com bandidos. Apaixonam-se por eles e abdicam de tudo o que possuíam em casa, buscando aventura e felicidade nos braços de gente envolvida com o crime. Algumas vão além e passam a fazer parte do bando, participando do tráfico de drogas ou servindo de fachada para as ações do grupo, fornecendo até nome e os dados bancários para negócios no asfalto. Mas quais são os verdadeiros motivos que as fazem agir dessa maneira? Será amor mesmo ou apenas uma forma de preencher as lacunas emocionais e materiais? Três especialistas falam sobre as motivações dessas mulheres e o que amigos e familiares precisam fazer para evitar consequências mais trágica.


Motivos diversos

Todas as vezes que nos apaixonamos, estamos buscando alguém que corresponda às nossas expectativas. Algumas mulheres buscam alguém com quem se identificam, ou seja, que tenha os mesmos gostos e o mesmo estilo de vida. Outras buscam no homem algo que desejam ou valorizam, como beleza, poder e status. Porém, essas preferências costumam ser inconscientes. Não nos damos conta delas, vamos em busca daquilo que nos agrada. Porém, o que leva certas mulheres a buscar o risco ao invés do conforto em um relacionamento? “O fato de algumas se apaixonarem por bandidos é, em grande parte, movido pelo glamour que eles têm, representado por um poder que desafia as regras e as leis. Trata-se de homens fortes e corajosos, que não se submetem a nada e criam as próprias regras. Esses atributos estão culturalmente relacionados a uma imagem de masculinidade e virilidade”, explica a psicanalista Priscila Faria Gaspar.

A pseudoliberalidade que o bandido possui, com o poder nas mãos – por meio de armas de fogo, as decisões que toma, o dinheiro fácil e a posição de decidir a vida das pessoas, por exemplo – leva uma mulher frágil a buscar nesse "herói" não só proteção, mas uma fonte de entusiasmo em sua vida. É o que afirma a psiquiatra Beth Valentim. "Normalmente são mulheres que não têm suas emoções estabilizadas, que precisam também viver no risco, nos desafios, para se sentirem vivas. Isso elas não conseguem sozinhas. O bandido é atraente porque dá as ordens, cria estratégias, fala duramente com sua trupe e carinhosamente com quem precisa dele na comunidade. É aquele que atravessa o fio que liga a fantasia à realidade, que domina o que quer, a qualquer preço", descreve.

Mas não é só isso. A psicóloga e psicoterapeuta Olga Tessari acredita que, nesses casos, o amor é mesmo cego. Segundo ela, as mulheres que se apaixonam por criminosos o fazem justamente porque enxergam neles a pessoa que está por trás do bandido. "Muitas vezes, elas iludem a si mesmas, considerando que eles têm razão naquilo que fazem ou mesmo que suas histórias de vida colaboraram para que eles se tornassem bandidos, embora no fundo sejam boas pessoas", analisa.


Em busca de liberdade

Rebeldia, tédio, carência. Todos esses fatores podem colaborar para o surgimento de um amor bandido. De qualquer forma, eles apontam para uma única causa: a falta de estrutura familiar. Falta de diálogo, carinho, limites ou mesmo maus tratos e muita repressão dentro de casa podem servir de ponto de partida para uma fuga rumo a esse tipo de amor. E o desejo de transgredir, nessas horas, fala mais alto. Na adolescência, que é quando acontece a maioria desses casos, há o processo de individualização – a necessidade de romper com os padrões do mundo adulto. Então, aliada ao desejo de transgressão, começa a busca por autonomia, de sair do domínio dos pais. "O bandido, desta forma, exerce um fascínio e se torna objeto de desejo, pois simboliza a ruptura com as leis e os valores transmitidos em casa. Ele também é visto como suposto caminho para a autonomia, o que não é verdade, pois muitas jovens acabam se submetendo a eles e enfrentando uma nova forma de dependência", salienta Priscila Gaspar.

A falta de autoestima também influencia esse tipo de escolha. Grande parte dessas mulheres se acha menosprezada pelos pais e amigos, enquanto outra parte realmente sofreu rejeição ou violência dentro de casa. "Então, elas sobem o morro a fim de obter o que tanto procuraram durante a vida: liberdade, estabilidade, respeito e carinho – coisas que, muitas vezes, se traduzem em dinheiro, joias e outros bens materiais. Essas mulheres passam a ter entrada livre em qualquer lugar da comunidade, principalmente quando se envolvem com os ‘chefes’. Depois que ganham esse status, não podem ser incomodadas e nem sofrer nenhum transtorno, ao contrário do que acontecia em sua própria casa", diz Beth Valentim. Segundo ela, uma mulher que necessita de tantos mimos para preencher seus buracos afetivos encontra nesse homem o que procurava desde a infância: alguém que a proteja e tome conta dela.


Ilusão

Ao contrário do que se pensa, amor bandido não é uma especialidade de mulheres jovens. Ele pode acontecer em qualquer idade. No caso de mulheres mais velhas, existe a questão da maturidade emocional. São elas que se empolgam com um outro tipo de paixão criminosa: encantam-se por presidiários ou assassinos confessos, geralmente aqueles que ficaram conhecidos por seus atos. Acompanham suas histórias pela mídia, escrevem cartas e desejam iniciar um relacionamento com eles. Basta lembrar do caso da mulher que se apaixonou pelo Maníaco do Parque e o pediu em casamento.

Há, também, as mulheres que iniciam relacionamentos com criminosos – alguns deles famosos - já em liberdade. O processo, segundo as especialistas, é parecido com as paixões platônicas da adolescência. Quando veem um bandido na TV, percebem que ele resolveria todos os seus anseios para se sentirem mais estabilizadas. Criam uma imagem positiva a partir do pouco que sabem deles e projetam neles seus desejos, enxergando apenas o que querem ver e não a realidade.


O Mito da Salvação

Outro motor para esse tipo de atitude é o desejo de mudar o parceiro. Para essas mulheres, é possível libertá-lo de qualquer crime que ele tenha cometido e transformá-lo em um homem de bem. "Existe um mito muito forte, presente em certas mulheres, que é o Mito da Salvação. Elas acreditam, às vezes de forma inconsciente, que têm o poder de transformar e salvar o homem, como se o amor pudesse modificá-lo. Elas acreditam que eles são maus porque nunca foram realmente amados", ressalta Priscila Gaspar. A psicanalista diz que isso ocorre com frequência em mulheres que sofreram rejeição ou maus tratos por parte do pai durante a infância. Então, crescem com a ilusão de que um dia irão "consertar" o pai, agora simbolizado pelo parceiro. A diferença é que, no caso dos detentos, por exemplo, em função do isolamento e da carência, muitas vezes esses homens acabam por se apegar a elas, formando um vínculo muito forte.

Olga Tessari chama a atenção para o fato de esse comportamento também se repetir em mulheres que se envolvem com alcoólatras e drogados. "Com o desejo de querer mudar o homem, elas se apoiam no ditado que diz que ´quando casar sara´. É por isso que acabam buscando esse tipo de relacionamento: querem ser as salvadoras", declara.


Agindo cegamente

A opção pelo amor bandido, segundo Beth Valentim, vem acompanhada de uma grande ansiedade. "A pessoa precisa estar ocupada por sentimentos que provoquem tensão e, ao mesmo tempo, uma sensação enganosa de que resolveu seus medos. Na verdade, ao enveredar por esse caminho, a mulher está arrumando mais um problema para si", observa. Mas será que quem faz essa escolha tem noção do que está por vir? As especialistas dizem que isso nem sempre acontece. A culpa, claro, é da paixão. "Muitas vezes a pessoa age tão cegamente em função desse sentimento que não consegue perceber com quem está se envolvendo, nem perceber as conseqüências", diz Priscila Gaspar.


O que fazer

Muitas famílias só percebem o envolvimento dessas mulheres com o crime depois que algo mais sério aconteceu – seja um desaparecimento, uma prisão, um crime ou uma morte. No entanto, para aqueles que conseguem perceber essa mudança de comportamento a tempo, a recomendação principal é o diálogo. E, nessa missão, amigos e familiares devem se unir para oferecer apoio à mulher – independentemente da idade que ela tenha. "Nada de simplesmente criticar, mas mostrar as consequências da escolha que ela fez, deixando claro que não concordam com essa escolha, mas respeitam essa decisão. O que não se pode é proteger essa pessoa. Ela deve ser responsável pela escolha que fez", recomenda Olga Tessari.

Priscila Gaspar defende que uma educação pautada no afeto e na comunicação, estabelecendo valores e limites desde o início, pode atuar preventivamente, já que leva à formação de jovens mais maduros emocionalmente e mais capazes de agir com sensatez. No entanto, uma vez que o fato já tenha ocorrido, é necessário resgatar os vínculos familiares. Para isso, ela indica a terapia de família. "É bom lembrar que, em geral, bater de frente com a garota, proibindo ou tomando atitudes muito repressoras, pode empurrá-la ainda mais para a ilusão de liberdade que ela encontra junto ao crime. Porém, há casos em que é necessária uma reprimenda severa, um `chacoalhão` para ela acordar. Cada caso é um caso e a orientação profissional deve ser buscada sempre que os pais sentirem necessidade. Esperar que a situação se resolva por si pode levar a um agravamento do problema, tendo consequências trágicas", alerta.

(Fonte: Bolsa de Mulher)



Pegando leve


Hoje eu to light...

Então vou "pegar leve"