segunda-feira, 11 de maio de 2009

Um ato de liberdade


Ontem assisti Um ato de liberdade (Defiance -título original). Baseado em fatos reais, o filme conta a triste história de um grupo de judeus que conseguiu sobreviver, escondido na floresta, aos ataques de Hitler.

O longa, ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, tem fotografia e figurino impecáveis. Quem comanda a história são os irmãos Bielski, Tuvia (Daniel Craig), Zus (Liev Schreiber) e o caçula Asael (Jamie Bell), fazendeiros judeus do interior da Bielorrúsia. Em 1941, depois que seus pais são assassinados pelo exército alemão, eles fogem para a floresta que conhecem desde pequeno. Apesar dos massacres provocados pelos nazistas, a cada novo dia, mais e mais judeus que conseguem fugir dos guetos se juntam ao grupo, que vai ganhando fama pela sua resistência e acaba virando uma comunidade que se ajuda com o objetivo comum de sobreviver.

Mas mesmo entre eles há divergências e disputas. Líder autoproclamado, Tuvia quer se vingar dos alemães sobrevivendo e salvando o máximo de vidas possíveis. Já Zus acredita na vingança armada, e parte para o combate armando emboscadas, até que finalmente se junta ao exército russo. E o próprio aumento do número de pessoas vivendo em conjunto - aliado ao frio e à fome causadas pelo rigoroso inverno local - causa rusgas entre os irmãos.

Duas cenas são fundamentais para entender um ponto importantíssimo ao filme: o ser humano é individualista, ganancioso e quando está em vantagem faz de tudo para aproveitá-la. Na primeira, judeus brigam entre si por comida. Na segunda, com um soldado alemão desarmado capturado, chega a hora da vingança. É a cena mais impressionante do filme e a forma como Tuvia reage ao que está acontecendo resume a essência humana.

Mas Um Ato de Liberdade sofre do mal da falta de identidade. Ao tentar ser tudo ao mesmo tempo e englobar do drama à ação, da selvageria à esperança, acaba se perdendo, transformando-se em apenas mais um bom filme.

Ficha técnica:
Gênero: Drama
Duração: 137 minutos
Diretor: Edward Zwick (Diamante de sangue)
Elenco: Daniel Craig, Liev Schreiber, Jamie Bell, Alexa Davalos, George MacKay, Allan Corduner, Mark Feuerstein, Tomas Arana, Jodhi May, Kate Fahy, Iddo Goldberg, Iben Hjejle, Martin Hancock, Ravil Isyanov, Jacek Koman

Tolerância Zero

Que Deus me perdoe, mas ando tão sem paciência para gente burra, lerda e mentirosa.

Eu até entendo que a burrice, muitas vezes, pode estar associada a alguma deficiência mental. O cabra pode, por exemplo, ter caído do berço ou ter sido vítima de meningite na infância e agora carrega uma idiotice crônica.

Da mesma forma, a lerdeza pode ser inerente ao estilo de vida da pessoa. Isso é muito comum em gente que não é muito acostumada a "pegar no batente", ou que passou a vida inteira embaixo das asas dos pais e agora demoram pra "pegar no tranco"...rs.

Já a mentira é inconcebível. É um sintoma clássico de falta de caráter.

E disso, meus amigos, eu tô fora! Quero distância!!!


5 perguntas sobre a genialidade

Alguns dos melhores cérebros da ciência têm se dedicado a estudar a inteligência humana. Suas pesquisas giram em torno das origens de nossa capacidade mental e de aproveitar esse potencial.

Algumas descobertas indicam que a capacidade mental depende muito das condições sociais e pode ser aprimorada com educação e, talvez, com exercícios. Só não espere nenhuma droga miraculosa para aumentar o poder do cérebro. O que dizem as investigações mais recentes:

1. O que é inteligência?
A questão é debatida desde 1904, quando o psicólogo inglês Charles Spearman, (1863-1945) se propôs a medir a inteligência. Ele demonstrou, por um método estatístico, que existem correlações entre os resultados de diferentes testes mentais feitos pela mesma pessoa. Essa relação poderia ser atribuída à capacidade mental dela. Em 1905, Alfred Binet desenvolveu um teste para medir esse fator que, depois de muitas modificações, resultou nos testes do quociente de inteligência (QI). Cem anos mais tarde, o fator g ainda traz muito assunto a ser discutido.

Certos pesquisadores fazem uma distinção entre tipos de inteligência. O psicólogo americano Robert Sternberg estabeleceu, empiricamente, a existência de três formas de inteligência que todos nós expressamos de forma mais ou menos pronunciada: a analítica (escolar), a criativa (capacidade de se adaptar à novidade), e a prática (capacidade de aplicar seus conhecimentos). O mais famoso defensor de várias inteligências é o psicólogo americano Howard Gardner.


2. A inteligência é inata ou adquirida?
“Se a hereditariedade define os limites da inteligência, o meio determina a abrangência desses limites.” Esta é a conclusão de Erik Turkheimer, professor de psicologia da universidade de Virginia, mundialmente reconhecido por suas pesquisas sobre a inteligência de gêmeos. Os primeiros estudos, conduzidos nos anos 90, mostraram que os resultados de QI obtidos por gêmeos verdadeiros, do mesmo genótipo, eram mais similares do que os dos gêmeos com DNA diferente. Isso confirmou a origem genética da inteligência.

Foi então que Erik Turkheimer pesquisou dados de 60 mil crianças, acompanhadas desde o seu nascimento até os oito anos de idade, grande parte de minorias étnicas e de famílias pobres. O QI deles foi medido aos sete anos. O resultado foi que, se o QI de gêmeos com pais abastados pode ser atribuído à genética, entre as famílias mais pobres, o quociente de gêmeos idênticos variava tanto como se fossem falsos gêmeos. Conclusão de Turkheimer: “Em um meio difícil, o potencial genético das crianças não tem oportunidade de se expressar plenamente. As famílias abonadas, por sua vez, podem dar o estímulo mental necessário aos genes para que construam o circuito cerebral da inteligência.” Isto significa que o dinheiro faz um bom lar? Não, responde o autor. “Ma é um fator importante que permite aos pais dedicar tempo e energia, e dispor de meios para estimular as crianças mentalmente.”

De acordo com a noção da inteligência herdada, outros estudos mostraram que o QI de crianças adotadas está mais próximo ao dos pais biológicos. No entanto, mais uma vez os pesquisadores, dentre os quais Michel Duyme, da Universidade de Montpellier, na França, revelaram parcialidade. As famílias pobres raras vezes estão em condições de adotar, assim, as investigações se concentraram apenas em famílias adotivas abastadas. Duyme tem compilado os dados de milhares de adoções na França e novamente o meio desempenhou o seu papel perturbador. As crianças de famílias abastadas passadas para famílias igualmente abonadas apresentaram um QI de 119,6 em média. Mas quando eram adotadas por famílias modestas, o QI médio caiu 12 pontos. E vice-versa. As crianças de famílias modestas acolhidas por uma família das mesmas condições apresentaram um QI de 92,4, enquanto que aquelas colocadas em uma família abastada o QI obtido se elevou para 103,6.


3. O QI de crianças carentes pode ser melhorado?
Sim. Se o ambiente é tão importante para o desabrochar dos potenciais genéticos da criança, então um enriquecimento de seu meio pode ajudá-la a melhorar. Craig T. Ramey, da Universidade de Georgetown, em Washington, apresentou os resultados de uma experiência de intervenção precoce junto a crianças depois de seu nascimento: o Abecedarian Project. Cento e onze crianças americanas provenientes de meios desfavorecidos, foram divididos em dois grupos e acompanhados durante 21 anos. Dos 0 aos 5 anos de idade, todos receberam uma alimentação ótima, o suporte dos serviços sociais e cuidados com a saúde. Em contrapartida, um só grupo foi beneficiado com atividades pré-escolares, 5 dias por semana, 50 semanas por ano, sob a forma de jogos, portanto, estimulando o desenvolvimento cognitivo, social, emocional e, sobretudo, da linguagem. Resultado: aos 4 anos, 95% das crianças do grupo beneficiado atingiram valores de QI normal nesta idade contra apenas 45% do grupo controlado.

Esse efeito persistiu ao longo do tempo. Aos 15 anos, 48% do grupo sem assistência foi colocado em um curso de educação especializada, em comparação a 12% do grupo beneficiado. Aos 21 anos, os jovens beneficiados continuam apresentando pontos de QI mais altos do que os outros, como quando eram crianças. Além disso, cumpriram mais anos de estudo, conseguiram mais empregos em período integral, consomem menos drogas e sofrem menos de depressão. 

Craig Ramey obteve o mesmo resultado com um projeto similar visando crianças que nasceram prematuramente. Em um universo de 985 crianças, os testes de QI aos 3 anos mostram diferença entre um grupo que recebeu estímulos especiais e outro, que apenas teve cuidados de saúde.


4. Existe ginástica para o cérebro?
Pode ser. Michael Merzenich, neurobiólogo da Universidade da Califórnia, apresenta o resultado obtido com testes do programa de ginástica cerebral que sua sociedade, Posit Science, vende ao preço de 395 dólares. São programas de computador com atividades intelectuais. Dentre 182 usuários idosos, 93% viram sua capacidade cognitiva melhorar, segundo ele.

Timothy Salthouse, professor no Laboratório de Idade e Cognição, da Universidade de Virgínia, é mais comedido a respeito. Após uma revisão de testes similares conduzidos por seu laboratório e por outros, ele conclui: “Existem poucas provas científicas para confirmar que um suplemento de atividades estimulantes modifiquem a taxa de envelhecimento do cérebro.


5. Estamos ficando cada vez mais inteligentes?
Há um século, constata-se que nos países industrializados as gerações ganham três pontos de QI a cada dez anos. Essa é a conclusão de James Flynn, da Universidade de Otago (Nova Zelândia). Certos psicólogos alegam que esse fenômeno se deve à melhora da alimentação, outros, a uma elevação do nível de instrução.

Em abril de 2008, os pesquisadores Thomas W. Teasdale e David R. Owen publicaram os resultados de testes cognitivos feitos com jovens dinamarqueses por ocasião de sua incorporação no exército em 1988, 1998 e 2004. Resultado: os 25 mil recrutas de 1998 obtiveram um resultado 2 pontos superior ao dos 33 mil testados em 1988, seguindo a lógica de Flynn. Mas os 23 mil recrutas de 2004, em contraposição, atingiram um valor inferior aos de 1998, caindo para o nível de 1988.

Essa regressão foi igualmente observada nas fileiras norueguesas. Segundo Teasdale e Owen, esse recuo proviria de alterações do sistema educacional dinamarquês, que passou a ser menos dirigido à resolução de problemas lógicos e à rapidez. Eles também apontam como causa a integração de um maior número de imigrantes que - conforme mostram outros estudos - costumam obter resultados inferiores aos dos dinamarqueses natos. Mas como logo virá uma segunda geração de imigrantes igualando as condições, esse efeito sobre o efeito Flynn poderá se atenuar.

(Fonte: Revista Época)

A Bíblia não tem inspiração divina

Eu não gosto muito de falar sobre assuntos religiosos, principalmente porque a conversa acaba sempre enveredando para caminhos não muito harmônicos. Apesar disso, tenho a minha crença e respeito a dos outros. Porém, achei interessante a entrevista concedida pelo professor de estudos religiosos da Carolina do Norte, Bart Ehrman, à revista Época desta semana, na qual debate as contradições dos evangelhos bíblicos.

Apesar de não ser uma estudiosa da Bíblia, sempre vi contradições em seus textos. A maior delas diz respeito às inúmeras traduções feitas ao longo dos séculos, nas quais muitas coisas se perderam ou foram deturpadas pelos tradutores. Outra, é o fato de que os livros foram escritos muito tempo depois da morte de Jesus Cristo e, em alguns casos, por pessoas que não viveram a história. Aí eu pergunto: como garantir a integridade dos fatos se não estiveram presentes ou, ainda, passados tantos anos?

Diferentemente de mim, ou de algumas pessoas que conheçi, que adoram falar de coisas que não estudaram, Bart Ehrman cresceu em uma família religiosa e, quando adolescente, havia se tornado um evangélico fervoroso. O interesse pela Bíblia e por sua história o acompanhou a vida toda e hoje, após 35 anos de estudo, diz ter abandonado o Cristianismo por não acreditar que Deus poderia estar no “comando de um mundo cheio de dor e sofrimento”. 

O professor de estudos religiosos já escreveu 21 livros sobre religião, incluindo Verdade e Ficção em O Código Da Vinci, sobre o best-seller de Dan Brown, e O que Jesus Disse? O que Jesus Não Disse? – Quem mudou a Bíblia e por quê, que figurou entre os mais vendidos na lista do jornal The New York Times. 

Agora, em sua última publicação, Jesus, Interrupted (ainda sem tradução), que será lançado no Brasil no segundo semestre, Ehrman tenta revelar as contradições da Bíblia, que provam, segundo ele, que o livro não foi enviado à humanidade por Deus. E afirma que apenas oito dos 27 livros no Novo Testamento foram escritos pelos autores aos quais são atribuídos.

Há trechos muito interessantes na entrevista, como o que ele fala sobre o fundamentalismo cristão, segundo o qual "uma pessoa só pode ser critã se acreditar totalmente na Bíblia"; ou qual o melhor caminho para se chegar a Deus: a Fé ou as boas ações; ou ainda sobre as discrepâncias da Bíblia sobre "quem foi Jesus Cristo". 

Veja abaixo a entrevista na íntegra:

Época – De um tempo para cá temos visto um crescimento do número de títulos com críticas às religiões. O que está motivando os leitores? 
Bart Ehrman – Há uma reação contra a direita conservadora do mundo religioso. Aqui nos Estados Unidos há vários líderes desse tipo que tiveram muita atenção da mídia por muito tempo, e as pessoas que estão do lado esquerdo deste espectro começaram a se incomodar. Muitos desses livros escritos por essas pessoas chamadas de "neo-ateístas" são uma representação deste movimento. 

Época – Alguns dos principais representantes do "neo-ateísmo" são Sam Harris e Richard Dawkins. Em um artigo recente da revista Time, o senhor reconheceu que compartilha leitores com eles. Mas o senhor se considera parte deste movimento? 
Ehrman – Não me considero um ateu e não acho que estou fazendo a mesma coisa que esses autores. Eles têm feito coisas boas, mas estão atacando a religião sem conhecer muito. Quando eu escrevo, faço isso como alguém que já esteve profundamente envolvido com a Cristandade, mas que agora a rejeitou. Por isso, a minha perspectiva é completamente diferente. 

Época – O que fez o senhor passar de um fiel cristão a um “agnóstico feliz”?
Ehrman – Fui criado na Igreja Protestante e fui um cristão muito ativo por vários anos. Mas eu deixei a cristandade não por conta dos meus estudos históricos sobre a Bíblia, mas por não conseguir mais acreditar que poderia haver um deus no comando deste mundo cheio de dor e sofrimento.

Época – Qual é o motivo de o livro se chamar Jesus, Interrupted [em tradução livre: Jesus, interrompido]? Quando e como ele foi interrompido? 
Ehrman – O título significa que há inúmeras vozes diferentes falando no Novo Testamento. São autores diferentes, que possuem pontos de vista diferentes e que, muitas vezes, são conflitantes. Com tantas vozes assim falando no mesmo livro, muitas vezes é impossível escutar a voz do Jesus histórico, porque ele foi interrompido por outras pessoas.

Época – E é possível definir qual é a maior contradição da Bíblia? 
Ehrman – São muitas discrepâncias, mas é possível destacar duas. O apóstolo Paulo, por exemplo, acha que a pessoa chega a Deus apenas pela fé, e não pelo que faz. No capítulo 24 de Mateus, no entanto, nós lemos que boas ações levam ao reino dos céus. Essas duas visões são excludentes em um assunto determinante, que é a salvação. Também há visões diferentes sobre quem era Jesus. No evangelho de João, Jesus é Deus, mas nos textos atribuídos a Marcos, Mateus e Lucas não há nada sobre isso. No evangelho de Mateus fica claro que ele acredita que Jesus é um ser humano, e que é o Messias. A Igreja acabou juntando essas duas visões, de que ele é humano e divino, e criou um conceito que não está escrito nem em João e nem em Mateus. 

Época – O senhor acha que essas discrepâncias fazem da Bíblia uma história falsa? 
Ehrman – Eu diria que os diferentes autores da Bíblia tem versões diferentes da história e por isso é errado tentar fazer com que eles digam a mesma coisa. Há muitos erros na Bíblia e, mais importante que isso, há diferentes pontos de vista teológicos e isso precisa ser reconhecido.

Época – Desde quando a Bíblia começou a ser questionada? De que maneira isso enfraquece a Cristandade?  
Ehrman – As pessoas só começaram a notar essas diferenças na época do Iluminismo, no século XVIII. Antes disso, os estudiosos da Bíblia eram teologicamente comprometidos com ela e não imaginavam que poderia haver erros. Essas descobertas são problemáticas especialmente para quem acredita que a Bíblia foi entregue a nós diretamente por Deus. Se isso ocorreu, por que não temos a Bíblia original? Por que temos apenas manuscritos escritos mais tarde e que não são iguais? Essas diferenças mostram que não existe um livro com inspiração divina que foi entregue a nós. 

Época – E como isso afeta especificamente a Igreja Católica? 
Ehrman – Existem estudiosos na Igreja Católica que concordam com quase tudo o que está escrito em Jesus, Interrupted. Mas na tradição católica a fé nunca foi sobre a Bíblia, mas sobre os ensinamentos da Igreja e sobre acreditar que Jesus é o filho de Deus. E isso não muda se a pessoa perceber ou não os erros da Bíblia. É bem diferente do fundamentalismo cristão que é tão poderoso onde eu vivo, no sul dos Estados Unidos. Aqui as pessoas acham que você só pode ser cristão se acreditar totalmente na Bíblia. 

Época – Alguns críticos do seu trabalho, especialmente o líder evangélico James White, dizem que você quer destruir a fé cristã. O que você acha disso? 
Ehrman – Estou tentando destruir o tipo de fé cristã de James White! (risos). Mas na verdade nada que eu faça pode destruir o Cristianismo. O problema é que há um certo tipo de fé cristã que diz que a Bíblia não tem erros e é infalível, e eu não concordo com isso. Eu não sou o único que pensa assim. As opiniões que estão descritas no meu livro são as mesmas da maioria dos estudiosos da Bíblia há muitas e muitas décadas, mas eles não costumam falar disso em público. Meu livro apenas pega o que os estudiosos dizem há muito tempo e torna disponível para os leitores normais. 

Época – Você recebeu muitas críticas de leitores por conta do livro? 
Ehrman – Recebi e-mails de pessoas bravas e sei que na internet há muita gente contrariada. Dizem que quero destruir sua fé, que sou o anti-Cristo. Mas a maior parte dos que escreve ficou grata pelo livro e feliz por eu ter dito essas coisas, já que suspeitavam desses erros, mas não tinham base teológica para questionar a Bíblia. 

(fonte Revista Época)