segunda-feira, 2 de julho de 2012

Andar de bicicleta emagrece e faz bem à saúde

Andar de bicicleta deixa bumbum e pernas firmes, mas também oferece outros benefícios - basta seguir o treino ideal


Andar de bicicleta é uma forma divertida de queimar calorias. Mas, além de ajudar no processo de emagrecimento, realizar essa atividade com frequência também traz outros benefícios. Confira alguns modelos de treino e descubra o que a magrela pode fazer pelo seu corpo.

Para ativar a circulação

· Seu treino deve ser: básico, feito num terreno plano e mantendo o ritmo das pedaladas.

· Por que: aumenta as batidas do coração e exercita a capacidade respiratória.

· Calorias gastas por hora: 400

Para emagrecer

· Seu treino deve ser: intenso, alternando pedaladas fortes e leves em subidas e descidas.

· Por que: trabalha o máximo do seu esforço e aumenta a frequência cardíaca, o que acelera a queima de gordura.

· Calorias gastas por hora: 580

Para ganhar fôlego

· Seu treino deve ser: misto, dividido em terrenos planos e morros, com pedaladas leves e moderadas.

· Por que: mesclar o ritmo dos pedais favorece a resistência física e a capacidade de recuperação após o esforço.

· Calorias gastas por hora: 480


Como usar salto alto sem prejudicar sua saúde

Atenção, mulheres: viver nas alturas pode ser arriscado. Mas, seguindo esse guia você vai continuar vendo tudo de cima sem prejudicar sua saúde



Amamos salto. O problema é que passar muito tempo no andar de cima pode deformar o pé, atrofiar a musculatura das panturrilhas e causar dores de coluna. Como não pretendemos abandonar essa poderosa arma de sedução, melhor aprender a usar os modelos que arrasam sem tropeçar na saúde, certo? Segundo os especialistas, saltos de apenas 3 centímetros causam praticamente os mesmos danos que uma torre de 10. "Com qualquer um dos dois, os passos se tornam mais curtos e lentos", diz Cibele Réssio, ortopedista com especialização em pés e tornozelos pela Universidade Federal de São Paulo. O resultado é um sofrimento. A planta do pé dói e ganha calosidades, os dedos tomam a forma de garras. Sem falar do joanete, que é 50% obra dos saltos. "Com esse tipo de calçado, a pressão de sustentação do seu corpo, que geralmente se distribui por toda a sola, se concentra no dedão e no vizinho. Essa sobrecarga causa lesões", explica ela.

É comum também observar lordoses e o encurtamento da musculatura posterior das pernas. O teste para ver se esse mal já pegou você é descer à terra firme. "Se descalça sentir estiramento nas coxas, panturrilhas ou costas, é porque pode estar sofrendo de atrofia", alerta. Virar o pé também se torna mais freqüente, o que pode acabar causando rompimento de ligamentos. Antes que você compre um novo par, veja o risco que cada tipo de salto oferece à saúde.

Agulhas matadoras

Parece um complô do Universo: segundo os médicos, quanto mais alto e fino o salto, maior o tombo. Ou seja, quanto mais sexy a sua sandália de tiras, mais perigosa para a saúde. "Esse tipo de calçado prejudica o equilíbrio, aumentando as torções no tornozelo", explica Ari Zekcer, especialista em ortopedia e traumatologia. A boa notícia é que os agulhas com meia plataforma na frente, diminuem os problemas. "Tudo porque a inclinação do calcanhar fica menor", esclarece a dra. Cibele.

Quadrado quase perfeito

Já os saltos retangular e quadrado apresentam risco intermediário. Por possuírem maior superfície de contato com o chão, aumentam a estabilidade. Outra opção é o tipo cone. Ele ajuda no equilíbrio, já que a haste sai do centro do calcanhar e não da parte traseira do sapato. Se tiver meia plataforma na frente, melhor ainda.

Plataforma do sucesso

"O salto ideal deixa o pé quase paralelo ao chão", diz a dra. Cibele. "Por isso, apesar de a caminhada se alterar assim que o pé sai do nível do solo, o trio plataforma, anabela e anabela com plataforma é o que gera menores danos. Os três distribuem melhor o peso do corpo pelo pé", conta. Em tempo: o mesmo vale para as rasteirinhas, totalmente liberadas e aclamadas pela moda atual.


Manual para as amantes de saltos

Sobe e desce

A boa pedida, no dia a dia, é alternar os tipos e o tamanho das torres do poder e da sedução. Se já sabe que vai querer vestir uma sandália altíssima à noite, melhor ir trabalhar de plataforma, anabela ou mesmo com uma delicada flat. Passou o expediente nas alturas? Calce o chinelo assim que chegar em casa. "Descansar o pé é essencial. E isso significa vestir um calçado que o deixe até 3 centímetros do solo ou até ficar descalça, o que é ainda melhor", aconselha a ortopedista.

Na hora da compra

Mulher esperta deixa para ir à loja no fim da tarde ou à noite, quando os pés já estão inchados pelo maior fluxo de sangue e distensão normal dos ligamentos. "O ligeiro aumento de tamanho é suficiente para incomodar se o calçado estiver justo", diz a dra. Cibele. E, então, experimente sempre o par completo. "A maioria das pessoas tem um pé maior ou mais largo que o outro, mas não necessariamente o esquerdo ou o direito. Isso pode variar", explica.

Espaço extra

Ao escolher o sapato, vale reservar 1 centímetro entre a ponta e o dedão para permitir o movimento do pé durante a caminhada. Não acredite nessa história de que ele vai lassear. "O que acontece é que o calçado se deforma e, além de incomodar, vai gerar calos e até unhas encravadas", fala ela.

Fino, redondo ou aberto?

Já foi o tempo em que sapato de bico fino fazia os dedos ficarem amontoados. “Hoje, os estilistas desenham modelos confortáveis. O pé termina antes de o calçado afunilar”, diz a médica. Os redondos, também na moda, estão liberados, assim como os abertos na frente. “O importante é que o pé esteja confortável e os dedos tenham espaço para se mexer livremente.”

Amarradona

As tiras ou pulseiras que prendem os sapatos no tornozelo, além de serem um charme, evitam que o movimento natural da caminhada mude. E são ótimas para evitar uma torção, já que o pé fica bem preso. Justas demais, no entanto, podem dificultar a circulação. Por isso, maneire no aperto!

Estica e puxa

Finalmente, não dá para abrir mão de alongar a região da panturrilha, das coxas e das costas. Aqui vão três exercícios fáceis para evitar o encurtamento dos músculos:

De frente para a parede, apóie as duas mãos nela. Flexione a perna direita à frente e estique a esquerda, mantendo os calcanhares no chão e a ponta dos pés na direção da parede. Mantenha a coluna reta.

Sentada num colchonete, afaste as pernas e mantenha os pés apontados para cima. Leve as mãos à ponta dos pés e desça o tronco à frente do corpo. Mantenha os olhos voltados para o chão. Não force muito a abertura das pernas.

De lado, coloque o pé direito sobre uma mesa que tenha a altura dos seus quadris, mantendo o esquerdo apoiado no chão, de modo que fique levemente voltado para fora. Tente levar sua mão direita até a pontinha do pé que está sobre o móvel. O braço esquerdo deve estar arqueado por cima da cabeça, na mesma direção do outro. Atenção: não deixe o tronco cair para a frente.

Vem aí o 20º Festival Internacional de Animação - o Anima Mundi


Exposições, oficinas, convidados internacionais e um festival de animação fazem parte do Anima Mundi, que completa 20 edições em 2012. Em São Paulo, o evento é gratuito e acontece entre os dias 25 e 29 de julho no Memorial da América Latina e Centro Cultural Banco do Brasil, após temporada no Rio de Janeiro.

São 448 produções cinematográficas, sendo 80 brasileiras. Países como França, Alemanha, Japão, Polônia, Portugal, Estados Unidos, Suíça, Dinamarca, República Tcheca, Síria e Tunísia estão representados nas telas.

Entre os convidados internacionais está o americano Adam Pesapane, PES, animador de objetos cotidianos, a inglesa Sarah Cox e Roger Horrocks, para uma palestra especial sobre o animador neozelandês Len Lye, morto em 1980. Rodrigo Teixeira, diretor de efeitos visuais do filme “A Invenção de Hugo Cabret”, vencedor do Oscar 2012, vem ao evento para falar sobre o uso do 3D nas animações.

O festival também conta com oficinas gratuitas, onde crianças e jovens possam ter contato com técnicas de animação. Um destaque é a oficina 12l, com tablets que serão animados pelo público.

Serviço:
Anima Mundi
Data: de 25 a 29 de julho de 2012.
Horário: das 12h às 23h. (consulte programação completa no site).
Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB.
End.: Rua Álvares Penteado, 112 - Centro.
Grátis. Tel.: (11) 3113-3651.

Memorial da América Latina
End.: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda.
Grátis. Tel.: (11) 3823-4600.
www.animamundi.com.br


Óleo de coco sem prejudicar o coração

Ele é a bola da vez em termos de perda de peso. Mas sua eficácia divide opiniões por causa da gordura. Fique por dentro e avalie se vale a pena investir no alimento.


Se tem um óleo que pode ser considerado o queridinho do momento, é o de coco extravirgem. Extraído do fruto maduro, ele virou febre principalmente entre aqueles que desejam se livrar de vez das dobras que teimam em se espalhar por diversas partes do corpo. Além do aspecto da saciedade que o óleo de coco proporciona os outros benefícios relacionados ao óleo de coco não são vistos com tanta empolgação por uma boa parte de especialistas, já que o fato de ser formado por gorduras saturadas do tipo triglicerídeo de cadeia média não é considerado exatamente uma grande vantagem para saúde. "De fato, esse tipo de gordura é processada com maior rapidez. Mas gerar energia não é o mesmo que dissipá-la como calor", informa Rosana Radominski, endocrinologista e presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. "Ela pode ser usada para ajudar a acumular gordura no corpo, caso a ingestão calórica seja maior do que o gasto."O também endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo e autor do livro A Nova Dieta dos Pontos para Crianças e Adolescentes, vai na mesma toada: "Talvez a gordura saturada de cadeia média possa fazer menos mal do que a de cadeia longa. Daí a dizer que emagrece é absurdo. Ela engorda tanto quanto as outras".

É bom frisar que rechear a mesa com alimentos gordurosos merece atenção redobrada não só porque dispara o risco de obesidade, epidemia que está por trás de uma série de doenças - de males cardiovasculares a câncer. A digestão vagarosa, por exemplo, pode ser um problema para certas pessoas. "Uma dieta rica em gordura, como a do óleo de coco, é capaz de piorar os sintomas de quem já sofre com um processo digestivo mais lento ou tem histórico de refluxo", conta o gastroenterologista Ricardo Barbuti, que integra a Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Outro grupo que deve pensar duas vezes antes de regar sem pudor os pratos com óleo de coco é o de pacientes diagnosticados com esteatose hepática, quando o fígado entra num processo de engorda. "Devido à sua composição, o alimento pode aumentar a dimensão do problema", esclarece a nutricionista Andréia Naves.

E o coração?

Além de notar a redução de peso dos voluntários, os cientistas da UFRJ encontraram evidências de que o óleo de coco extravirgem ajudou a elevar as taxas do HDL, o bom colesterol, e freou o desenvolvimento do LDL, um algoz do peito. "Alguns estudos já demonstraram que os triglicerídeos de cadeia média reduzem a produção de uma lipoproteína chamada VLDL, associada ao aumento do LDL", lembra a pesquisadora Christine.Mas está aí outro tema que incita um acalorado debate. É que a gordura saturada, independentemente de ser de cadeia média ou longa, é reconhecida por aumentar os dois tipos de colesterol, especialmente aquele que ameaça a saúde. "Logo, o óleo de coco não é indicado nem para prevenir nem para tratar doenças cardiovasculares. Pior do que esse tipo de gordura, só a trans, já que estimula a produção de LDL e reduz o HDL", adverte Ana Carolina, do Incor.

Justamente por suscitar dados contraditórios, não é de surpreender que os especialistas concordem em um ponto: é preciso colocar o óleo de coco no centro de outros estudos antes de considerá-lo a última palavra no que diz respeito ao emagrecimento. "Outras variáveis devem ser investigadas e mais pesquisas são necessárias para corroborar a tese de que ele é mesmo um aliado da boa forma", diz Mariana Del Bosco, nutricionista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.

Agora, quem quiser testar seus efeitos pró-emagrecimento antes que os pesquisadores batam o martelo deve se restringir a 2 colheres de sopa diárias. "Comece consumindo uma quantidade pequena para evitar desconfortos gastrointestinais como náuseas, cólicas e diarreia", indica Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde, na capital paulista.

As doses caem bem antes das principais refeições - para estimular logo a saciedade - ou adicionadas a saladas, pratos quentes, molhos, massas, sucos e shakes. Caso opte pelas cápsulas, saiba que são necessárias 12 delas para conquistar os possíveis efeitos de 1 colher de sopa do óleo de coco. Você decide.

Fonte: Site MdeMulher