terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A loira e os sapatos de jacaré


Disseram para a loira que o chique era ter sapatos de jacaré.

Ela correu até as lojas, mas constatou que os preços eram proibitivos.

Então resolveu caçar seu próprio jacaré.

Todos explicaram que é muito difícil e perigoso, mas ela não quer saber.

Loira é loira...

Obtém orientações e viaja para o pantanal.

Como demorava muito para retornar, parentes seguem seu rastro e encontram-na dentro de um lago, com um revólver à mão.

A poucos metros dela está vindo um jacaré enorme.

Ela dá um tiro e mata o bicho.

Em seguida, o arrasta até a margem, onde estão pelo menos uma dúzia de jacarés mortos.

Ela, com muita dificuldade, tira o jacaré morto da água e exclama contrariada:

- Droga! Mais um sem sapatos!


Piadinha mais sem graça essa!!!


Anos Rebeldes


Eu era bem pequena nos anos 70, mas me lembro com saudade de muitas coisas daquela época, principalmente das músicas e do colorido. Recordo das minhas irmãs, já mocinhas, ajeitando as perucas (sim, porque naquela época o acessório era um luxo) e vestindo seus microvestidos coloridos e as botas de cano longo, e do meu irmão, com suas inseparáveis calças boca-de-sino e suas costeletas. Acho que as pessoas eram mais felizes quando o movimento "Paz e Amor", idealizado pelos hippies, dominava o mundo.

A década dos "malucos beleza" começou quando os Beatles acabaram, no rescaldo do fim do sonho hippie. E terminou logo após o punk anunciar o fim do mundo como o conhecíamos. Nesse intervalo, os anos 70 trouxeram a efervescência da era da discoteca, os filmes de catástrofe, o início da hegemonia do cinema hollywoodiano para adolescentes, os primeiros passos do hip-hop e da música eletrônica, o auge e a morte do rock progressivo, além de um vestuário que deu uma identidade toda particular para a época. Foram fatos, movimentos e estéticas que ajudaram a enterrar definitivamente as ilusões da década de 60 e a lançar as bases do que seria a vida a partir dos anos 80.

Foi uma década em que o mundo vivenciou a derrocada norte-americana no Vietnã, o escândalo político de Watergate, o surgimento do movimento punk, a crise do petróleo e a ascensão de um pensamento econômico ultraliberal. No Brasil, passava-se dos anos mais repressivos da ditadura militar para o início do processo de abertura política. Por conta da censura e do regime autoritário, muitas das transformações culturais e comportamentais daqueles anos não foram completamente vivenciadas por aqui naquele momento.

Mas tanto aqui como lá fora, as roupas, as artes e o comportamento jovem mudaram radicalmente ao longo dos anos 70. A herança sessentista deu o tom nos primeiros anos, no visual e no comportamento hippie e nas artes psicodélicas. No final da década, partes significativas da juventude tinham aderido ao modo de ser soturno e agressivo do punk ou ao estilo colorido, descompromissado e hedonista na onda da discoteca e da música pop.


Do idealismo ao pragmatismo

Os anos 70 trouxeram uma mudança radical no comportamento jovem. Em uma década, ele foi da esperança à desilusão, do engajamento ao descompromisso. O que começou com protestos contra a Guerra do Vietnã, com lutas contra os regimes autoritários na América Latina e outros embates ideológicos terminou no niilismo e no desencanto do punk ou num crescente hedonismo que daria o tom nas décadas seguintes. Ao final daqueles anos, quase nada da cultura hippie, da paz e amor do “flower power” havia sobrevivido. Aquela contracultura idealista e pacifista, por exemplo, havia sido substituída por uma outra agressiva e pragmática.

Santo remédio




RIR AINDA É O MELHOR REMÉDIO QUE EXISTE!!!

ENTÃO NÃO ECONOMIZE.
RIA DA VIDA, PARA A VIDA...
RIA COM OS OUTROS, DOS OUTROS...
RIA SOZINHO, DE VOCÊ MESMO...
RIA MUITO... TODOS OS DIAS!!!

Renovação


"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustăo. Doze meses dăo para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovaçăo e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente."
(Carlos Drummond de Andrade)