segunda-feira, 13 de julho de 2009

Simplesmente amo..


No turbilhão que é a nossa a vida, às vezes nos esquecemos de como é gostoso ter uma família maravilhosa e amigos especiais.

Hoje quero dizer um "EU TE AMO" para duas dessas pessoas que ajudaram a tornar o meu dia mais feliz.


Martinha, minha sobrinha querida, que sempre enche a minha bola e levanta a minha moral com seu carinho impagável. É muito bom ter você na família:




Paty, uma amiga de longa data, que com sua sabedoria e bondade sempre tem uma palavra de afeto. Obrigada minha amiga-irmã, com você eu sei que posso contar em qualquer ocasião:




AMO, AMO, AMO VOCÊS.

OBRIGADA POR EXISTIREM NA MINHA VIDA.


Burrice pega???




Cuidado, BURRICE pega.

É verdade, trata-se de um mal contagioso que vai se instalando sem que você perceba. E um dia, quando menos se espera, você já estará escrevendo e falando um monte de "asneiras".

Por isso, fique longe de gente burra.



Cachecóis

Pra quem não acredita, olhe aí algumas das minhas obras....

Se alguém se interessar, também fazemos sob encomenda.






Gente imprestável


Como tem gente imprestável nesse mundo. Eu pensei que isso se restringia aos vagabundos e inuteis que não trabalham e vivem às custas da família. Mas hoje constatei que a coisa vai bem mais além...

Na hora do almoço fui a um armarinho na Rua Augusta comprar uns novelos de lã para a minha mega produção de cachecóis (não duvidem, entre as minha habilidades está a de empresária dos cachecóis...rs). Bom, chegando na tal loja, que diga-se de passagem é bem carinha e mequetrefe, separei alguns novelos e outras coisinhas. Já estava me dirigindo ao caixa, quando olhei para o lado de uma arara e me encantei com uma pashimina maravilhosa, feita de fitas. Perguntei o preço e a vendedora, após consultar uma tabela, disse que era R$ 60,00. Resolvi levar, porque gostei muito e valia o preço.

Chegando ao caixa, não tinha ninguém pra cobrar, tive de esperar uns 5 minutos. Aí começou a odisséia, primeiro não tinham os códigos de várias coisas que peguei, tive de esperar mais tempo; depois, não conseguiam achar o preço da tal pashimina. Eu dizia que a vendedora tinha dito que era R$ 60,00, mas a gerente dizia que não, que era mais. Pra ajudar, a moça que tinha me atendido havia sumido.... Com toda calma do mundo, aguardei elas procurarem o raio da tabela e brigarem entre si.

Passados mais de 10 minutos, a gerente vira e diz que não podia vender porque não tinha certeza do preço. Eu me enfezei e disse pra ela que aquilo era um absurdo, que então não deviam deixar a peça exposta. Ela nem sequer me pediu desculpas. Bom, paguei as lãs e saí.

Quando cheguei na esquina, reparei que tinha esquecido meus óculos de sol na loja; voltei lá e, pra minha surpresa, a gerente veio dizer que tinha achado a lista e que o preço era R$ 60,00 mesmo. Minha vontade foi mandar ela enfiar a pashimina naquele lugar, mas meu lado dinamarquesa de ser não permitiu. Disse apenas que não queria mais e que ela deveria se organizar melhor, porque além da venda, tinha perdido também uma ótima cliente.


Resumindo: COMO TEM GENTE RUIM DE SERVIÇO NESSA VIDA!!!



Pensamento do dia...



NÃO EXISTE UM CAMINHO PARA A FELICIDADE.

A FELICIDADE É O CAMINHO.

(Mahatma Gandhi)


Como se livrar da gripe


O micro-organismo que provoca a doença vive se modificando para infectar o homem e, muitas vezes, acerta em cheio. Diante das preocupações que um novo tipo do vírus desperta, cientistas revelam o que têm feito para nos proteger dessa recorrente ameaça


Ele habitava a face da Terra muito antes dos primeiros hominídeos. Como um Davi às avessas, pode ter contribuído para dizimar os dinossauros. E, de tempos em tempos, logo após uma transformação ou outra, assusta e gripa uma boa parcela da população. A versão da vez atende pelo nome de vírus A (H1N1), já infectou milhares no planeta e semeou o temor de uma pandemia.

Enquanto as autoridades e os médicos tomam providências para conter o avanço da doença apelidada de gripe suína, os cientistas não medem esforços para descobrir meios de derrotar todas as facetas do influenza, o micro-organismo camaleônico que causa febre e até mortes. Mas a pergunta que não quer calar é: vamos um dia ficar livres para sempre do intruso?

“Esse vírus é muito instável e trafega entre diversas espécies animais. Por isso, sempre está sujeito a mutações que o tornam irreconhecível ao corpo humano”, explica o virologista Edison Durigon, da Universidade de São Paulo. O desafio é encontrar um jeito de construir uma muralha dentro do organismo. Nessa busca, pesquisadores americanos, por exemplo, quebram a cabeça para viabilizar uma vacina universal, capaz de barrar o mutante a despeito dos seus disfarces.

Mas a principal estratégia, defendem os especialistas, é jamais tirar os olhos do baderneiro microscópico. Em outras palavras, sustentar uma rede de vigilância planetária que não cochila. “Não adianta ter os laboratórios mais capacitados do mundo se esse controle é inadequado”, diz a virologista Terezinha Maria de Paiva, do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Em entrevista exclusiva, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, concorda e acrescenta: “Quando surge um vírus novo, nenhum epidemiologista pode dar chute”, opina. “Ouvi gente dizendo que a infecção pelo A (H1N1) seria igual à de 1918, que começou devagar e, depois, matou milhões. Outros apostaram em voz alta que essa gripe iria desaparecer. Puro chute. Quem acertou? Ora, cientistas sabem muito bem que só depois de seis a oito meses é que alguém terá bases mínimas para responder a essa e a outras perguntas, como: será que o vírus mudará e que todos os esforços para uma vacina foram em vão? Será que ficará mais forte? Será que ficará mais fraco?”, diz.

O influenza é uma velha ameaça à humanidade. E não estamos falando somente dos grandes surtos capazes de matar milhões de pessoas, como na gripe espanhola do início do século 20. O próprio vírus da gripe comum — ou sazonal, como preferem os médicos — também troca de roupa frequentemente para se esquivar do nosso sistema imune. Daí por que a vacina é renovada anualmente. Por mais que o microorganismo ainda consiga encontrar brechas para atacar, o imunizante é o jeito mais seguro de prevenir estragos — sobretudo aos organismos mais frágeis. Por isso, é recomendado a crianças, idosos e indivíduos de risco, como portadores de câncer ou HIV.

Fonte: Revista Saúde é Vital

Dez perguntas sobre bronzeamento


Conquistar um corpo dourado é o desejo de quase todo mundo, mesmo estando na estação mais fria do ano. É justamente nessa época que muitas pessoas recorrem às maquinas de bronzeamento artificial ou aos paraísos onde o astro-rei brilha o ano todo. Mas expor-se aos raios solares pode custar um preço muito alto, que vai de queimaduras e descamação até o câncer de pele.

Por outro lado o sol é essencial à saúde, sem contar que ficamos muito mais bonitos e com boa aparência quando pegamos uma "corzinha". Você sabia, por exemplo, que os raios solares, na medida certa, ajuda a prevenir a osteoporose? Ou que é possível acelerar o bronzeamento comendo determinadas frutas e hortaliças?


Abaixo, seguem dez perguntas sobre bronzeamento, inclusive o artificial.

1 - Além de satisfazer a vaidade, qual a importância do bronzeamento para o corpo?

O bronzeado intenso só vale para agradar a vaidade, não é sinal de saúde. “Ele indica que a pele foi agredida”, ensina a dermatologista Ediléia Bagatin, da Universidade Federal de São Paulo. Já aquele leve ar corado de quem tomou um pouco de sol é diferente: “Isso, sim, é fundamental”, diz a especialista. O sol leva o organismo a absorver a vitamina D — substância que nos ajuda a aproveitar o cálcio da comida. Esse mineral, sempre é bom lembrar, é indispensável para a formação e a manutenção dos ossos. Em resumo, uma pitada de sol é capaz de prevenir a osteoporose, doença em que o esqueleto fica enfraquecido. No entanto, meia hora de exposição aos raios solares por dia já é o suficiente para você obter os benefícios. “Faça isso sempre antes das 10 e depois das 15 horas”, recomenda Ediléia.

2 - Alguns alimentos podem acelerar o bronzeamento?

Quem se esbalda com cenoura, beterraba, mamão ou caqui dá a impressão de que se bronzeia mais depressa. Essas comidas não estimulam o pigmento da pele, a melanina, como no verdadeiro bronzeado. Na verdade, elas são ricas em outro pigmento, o caroteno, que se deposita na pele. “Essa substância lhe dá um tom amarelado”, conta Ediléia Bagatin.

3 - Os autobronzeadores oferecem algum risco à pele?

Não, a menos que o indivíduo tenha alergia aos seus componentes. “O único problema é que esses cosméticos são à base de corante e eles podem deixar algumas manchas”, alerta a dermatologista Zilda Najjar, da Universidade de São Paulo. “Nesse caso, a pessoa ficaria com faixas de ‘cores’ diferentes.” Os pigmentos presentes na fórmula dos autobronzeadores impregnam a pele e, assim, podem “bronzear” sem sol. Se a sua escolha recair sobre eles, lembre-se de passá-los só uma vez por dia e no corpo inteiro de maneira uniforme, para evitar aquele efeito zebra.

4 - É verdade que existem pessoas alérgicas ao sol?

Sim, é verdade. Para alguns indivíduos um simples banho de sol é capaz de provocar erupções dolorosas na pele. “No entanto, esse problema não é comum”, garante a dermatologista Ediléia Bagatin. No caso, pode-se dizer que existe mesmo uma alergia ao sol. Só que essa reação alérgica nunca aparece do nada. “Ela é mais freqüente quando a pessoa já tem alguma doença de pele ou está tomando algum remédio.” As drogas mais perigosas, nesse aspecto, são os antibióticos e as pílulas anticoncepcionais. “Eles aumentam a sensibilidade aos raios solares”, esclarece a dermatologista Shirlei Borelli, de São Paulo.

5 - Os bronzeadores à base de urucum são os melhores?

“Não, isso é um absurdo”, alerta Ediléia Bagatin. “Em primeiro lugar, o termo bronzeador não deveria nem existir. Isso porque não há nenhum produto capaz de estimular o bronzeado.” Em outras palavras, só a radiação solar consegue estimular a melanina, o pigmento que escurece a pele. O que existe na formulação dos cosméticos são outros pigmentos que se depositam no corpo e enganam os olhos, conferindo o tom alaranjado. E muita atenção: o urucum é totalmente contra-indicado. “Ele provoca queimaduras, pois seus componentes aumentam a ação dos raios ultravioleta”, diz Ediléia.

6 - O que devo fazer para evitar o ressecamento e tratar as queimaduras?

O calor do sol acaba ressecando a pele. “Para impedir que isso ocorra, use sempre um filtro solar com creme hidratante”, recomenda Zilda Najjar. É preciso repor a água perdida. Por isso, também tome um banho rápido, de preferência frio ou morno, depois da exposição. Já o tratamento das queimaduras vai depender da gravidade delas. “Se forem só bolhas pequenas e superficiais, que se rompem durante o banho, evite o sol por uma semana e use um creme hidratante”, ensina Zilda. “Mas, se elas forem grandes e profundas, não deixe de procurar um médico.”

7 - O bronzeamento artificial leva ao câncer de pele?

“Se ele for realizado com freqüência, pode levar, sim, ao câncer de pele”, afirma Shirlei Borelli. As câmaras de bronzeamento artificial emitem separadamente os raios ultravioleta A e B ou os dois juntos. Hoje em dia, as mais comuns são aquelas que usam apenas o UVA. “Elas são menos cancerígenas do que as de UVB apenas, mas também levam aos tumores com o tempo”.

8 - Os bloqueadores e os filtros solares devem ser usados mesmo em dias nublados e chuvosos?

Sim, pois os raios ultravioleta — aqueles que provocam o envelhecimento precoce e o câncer de pele — não têm nenhuma dificuldade para passar pelas nuvens. E mais: num dia nublado a radiação infravermelha, que dá a sensação de calor, não chega até nós. “A gente perde a noção de termômetro e não percebe que está se queimando”, diz Ediléia Bagatin. Portanto, nunca deixe de se proteger.

9 - Quantas vezes por semana eu posso usar essas camas de bronzeamento artificial? É preciso aplicar filtro solar?

“É melhor que a pessoa esteja sem nenhum produto sobre a pele no momento do bronzeamento artificial, a não ser em áreas muito sensíveis, como os mamilos”, opina Shirlei Borelli. A freqüência de exposição varia de pessoa para pessoa. Mas a prática é desaconselhada pela imensa maioria dos especialistas. “Em princípio, ninguém deveria submeter-se ao bronzeamento artificial”, aconselha Maurício Alchorne, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Se, por acaso, a pessoa for um artista ou um modelo e tiver realmente a necessidade de mudar o tom da pele por causa do trabalho, tudo bem, desde que o uso dessas câmaras não se torne um hábito.” Aí, sim, mora o perigo.

10 - O bronzeamento artificial deixa a pele envelhecida?

Sim. E muito. Uma das características das ondas ultravioleta A — as mais freqüentes nas câmaras de bronzeamento — é que atingem as camadas mais internas da pele. Assim, há menos chance de causar vermelhidão e queimaduras do que a luz solar natural. “Em compensação, como essa radiação penetra mais profundamente, acaba provocando um envelhecimento muito mais acelerado”, revela Zilda Najjar. O risco de câncer também pode ser maior.


Observações importantes

• Os raios do bronzeamento artificial são iguais aos do sol. Só que eles levam ao envelhecimento precoce mais rápido. Sem contar que também oferecem o risco de câncer de pele.

• Todo ano surgem cerca de mil novos casos de câncer de pele no Brasil. Em um país ensolarado como o nosso, o filtro solar deve ser usado diariamente.

• Usar chapéu é uma boa dica para se proteger do sol. Quem abre mão do acessório deve usar um filtro com fator de proteção 15, todos os diasSe você fica vermelho depois de 5 minutos de sol, vai demorar 10 vezes mais tempo — ou seja, 50 minutos — se usar um filtro com FPS 10.



A felicidade é contagiosa


A felicidade e o bem-estar dos seus amigos, e dos amigos deles, podem ter influência direta no seu humor, nos seus hábitos e na sua qualidade de vida.

Você já deve ter ouvido falar da teoria dos seis graus de separação. É aquela que nos coloca a uma distância de até meia dúzia de pessoas do resto do mundo. Pela hipótese, qualquer um é capaz de apertar as mãos, por exemplo, dos vencedores do Prêmio Nobel de Medicina 2008 — os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier, que descobriram o vírus causador da aids, o HIV — acionando apenas alguns poucos contatos. Entre os matemáticos, ainda restam cálculos que comprovem tal fenômeno, que eles chamam de pequenos mundos. Já no campo da cura e da prevenção de doenças, os pesquisadores somam cada vez mais evidências de que essa mesma rede de amizades funciona como um poderoso canal de contágio de bom humor, bem-estar e até felicidade.

O que pesquisas recentes mostram é que, assim como vírus e bactérias, a saúde também é transmissível — só que por meio dos laços afetivos criados entre nós. Na prática, quem se aproxima de gente que faz ginástica, por exemplo, tende a espantar o sedentarismo sem sofrimento. Aqueles que presenciam a decisão de um amigo de parar de fumar têm mais chances de largar o cigarro. E os que preferem conviver com pessoas alegres acabam tornando-se mais satisfeitos com a vida. De acordo com um estudo assinado pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos, se um grande amigo seu ficar contente, a probabilidade de você começar a rir à toa só por conviver com ele é de 60%.

Como humores e hábitos se tornam contagiosos? Os mecanismos que permitem a propagação de algo que não cabe em um tubo de ensaio ainda pedem mais esclarecimentos. Os cientistas, porém, têm algumas pistas. “Os animais sociais, como é o caso do homem, nascem com a capacidade de imitar seus pares mesmo sem ter consciência disso. É o efeito camaleão” explica a neurocientista Eliane Volchan, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Fazendo isso, o indivíduo consegue incluir-se no grupo e obter a necessária proteção para sua sobrevivência.”

Seria como uma mímica involuntária ou instintiva, a mesma que nos rege toda vez que presenciamos um bocejo — quando nos damos conta, já estamos com o bocão aberto. Mas o trabalho do pessoal de Harvard vai ainda mais longe: sugere que a transmissão pode se dar entre desconhecidos, e a distância. De acordo com os pesquisadores, existem até três graus de contágio social. Ou seja, o amigo do vizinho de porta do seu melhor amigo tem influência sobre sua felicidade.

Outro aspecto que reforça a importância dos nossos relacionamentos é o papel das amizades na conquista da saúde. Um artigo do jornal americano The New York Times publicado em abril mostra que o amparo emocional do amigo é capaz de prolongar a vida, renovar a memória, combater o câncer, proteger o coração e até evitar a obesidade. A neurocientista Eliane Volchan complementa: “Temos evidências de que a amizade acelera o tempo de cicatrização de uma lesão e também ajuda a reduzir o estresse”.

Fonte: Revista Saúde é Vital


Problema hormonal pouco diagnosticado pode ser causa de infertilidade


Há algum tempo venho notando que muitas mulheres tentam engravidar e não conseguem, mesmo recorrendo a avançados tratamentos médicos. Eu mesma tenho amigas e familiares que estão vivendo esse drama.

Essa semana, eu li uma matéria no The New York Times que fala justamente sobre essa questão. Uma médica levantou a lebre sobre um problema hormonal, ainda pouco diagnosticado, que causa a produção excessiva de andrógenos. Em mulheres, pode interferir com a ovulação; em homens, pode causar baixa contagem de esperma.

Os andrógenos são hormônios masculinos responsáveis pelo aparecimento dos pêlos nos locais habituais, pela oleosidade da pele e influenciam na libido. Eles estão presentes na mulher, mas podem trazer complicações se surgirem em quantidades consideradas anormais para o sexo feminino. Eles são produzidos pelas glândulas supra-renais (localizam-se em cima dos rins) e em pequena quantidade pelos ovários. O mais conhecido deles é a testosterona, que no homem está presente em quantidades muito maiores.


Veja abaixo a reportagem:

Durante mais de quatro anos, Joann Citrone, de West Deptford, Nova Jersey, atravessou todas as possibilidades de caros tratamentos contra a infertilidade. Porém, foi somente dois anos depois que ela e seu marido adotaram o segundo filho na Coreia do Sul, que ela finalmente recebeu o diagnóstico correto.

Ela sofria de uma condição comum, ainda que negligenciada, capaz de levar à infertilidade e a uma variedade de complicados sintomas - embora seja facilmente tratável quando diagnosticada corretamente.

A doença se chama hiperplasia suprarrenal congênita não clássica, ou HSC - uma deficiência hormonal que causa a produção excessiva de andrógenos. Em mulheres, pode interferir com a ovulação; em homens, pode causar baixa contagem de esperma. Além disso, a condição pode levar a baixa estatura, odores corporais, acne, menstruação irregular e o crescimento capilar excessivo, chamado de hirsutismo. Citrone, hoje com 38 anos, experimentou também alguns desses sintomas.

"O tratamento é tão simples e barato", disse a Dra. Maria New, professora de pediatria e genética humana na Escola de Medicina Mount Sinai, considerada a principal autoridade no assunto.

O diagnóstico é baseado num exame de sangue para níveis excessivos de um hormônio chamado 17-hidroxiprogesterona - há também um exame genético -, e o tratamento envolve pequenas doses do esteroide dexametasona. Ele pode reverter muitos dos sintomas em períodos que variam de três meses a dois anos e meio.

New, que estudou a doença entre nova-iorquinos, disse tê-la encontrado em uma a cada cem pessoas, porém com uma frequência maior em certos grupos étnicos - um em cada 27 judeus asquenazes, por exemplo, e um em cada 40 hispânicos. É a mais comum entre as doenças recessivas autossômicas, nas quais uma criança herda duas cópias de um gene recessivo dos pais - uma classe que inclui a anemia falciforme, a doença de Tay-Sachs e a fibrose cística. Entretanto, nem todos que apresentam a doença desenvolvem sintomas, ou precisam de tratamento.

"Isso é muito varável", disse New, "e algumas vezes apenas um sintoma aparece".

Em sua forma mais grave, a HSC clássica, a produção excessiva de andrógenos pode resultar, nas meninas, em genitálias ambíguas. Na forma não clássica, o excesso de andrógeno é menor, logo os sintomas são mais leves ou inexistentes.

Nem todos os centros de fertilidade realizam testes para a doença, ou fazem o teste apenas depois de tentar outros tratamentos. Alguns obstetras desconhecem a doença e seus efeitos na fertilidade, disse o Dr. Zev Rosenwaks, diretor do Centro de Medicina Reprodutiva do Hospital Presbyterian-Weill Cornell de Nova York.

Dr. Jamie Grifo, diretor de endocrinologia reprodutiva na Universidade de Nova York, afirmou realizar os testes quando as pacientes não estão ovulando e não respondem a medicamentos para a ovulação.

"Acho que isso passa despercebido com bastante frequência", disse ele. "Não acho que á algo muito comum, mas é mais comum do que as pessoas pensam".


Ovários policísticos

Sintomas como ciclos menstruais irregulares, acne e hirsutismo podem imitar os de uma doença mais conhecida, chamada síndrome do ovário policístico (SOP). Realmente, um estudo sugeriu que 10% das mulheres com essa síndrome possuíam uma leve HSC. Rosenwaks afirmou que examina mulheres por SOP, mas que muitos centros não o fazem.

Em pacientes mais jovens, a doença é frequentemente confundida com a puberdade. "Muitos relatórios estão dizendo que a idade inicial da puberdade está diminuindo, então muitos médicos descartam os sintomas como puberdade precoce", disse Suzanne Levy, diretora-executiva da Cares Foundation, uma organização de pesquisa e apoio para pessoas com HSC.

A Citrone, por exemplo, disseram inicialmente que ela tinha os níveis de testosterona altos. "Enquanto crescia, nunca me senti como menina ou mulher", contou ela, acrescentando, "Tive diagnósticos errados por 15 anos".

Finalmente, depois de receber o diagnóstico correto, ela foi tratada com dexametasona. Hoje ela tem ciclos regulares, muitos de seus outros sintomas diminuíram, e foi informada de que provavelmente poderá ter filhos.

"Mas agora já temos dois", disse ela, "então estamos bem".

Terri, que pediu que seu sobrenome não fosse divulgado para proteger sua privacidade, percebeu que sua filha de seis anos tinha pelos loiros nas axilas. Numa consulta realizada aos sete anos, o pediatra também percebeu ralos pelos pubianos e, embora suspeitasse de puberdade precoce, acabou enviando a menina a um endocrinologista.

Após diversos meses, ela recebeu um diagnóstico de HSC não clássico. Os médicos ficaram relutantes em usar esteróides, preocupados com seus efeitos em longo prazo, porém, um ano e meio depois, seus ossos começaram a crescer rápido demais, e outros sintomas preocupantes começaram a aparecer: maior crescimento capilar, cabelos muito oleosos e forte odor corporal. Então, ela recebeu pequenas doses de esteroides.


Crianças e adolescentes

A característica de crescimento ósseo da HSC em crianças não dura muito tempo, e elas podem acabar com uma estatura anormalmente baixa. "Essas crianças são as mais altas de suas classes", disse New, "mas elas param de crescer aos 7 ou 8 anos de idade".

Para combater isso, algumas crianças recebem hormônios chamados glicocorticóides; outras recebem hormônios de crescimento, ou remédios para atrasar o início da puberdade, quando termina o crescimento dos ossos. Todavia, esse tratamento é considerado experimental, segundo a Dra. Phyllis W. Speiser, chefe de endocrinologia pediátrica do Hospital Infantil Schneider, localizado em New Hyde Park, Nova York.

Muitos adolescentes com acne severa ou hirsutismo, especialmente aqueles que não apresentaram os sintomas iniciais da doença, recebem diagnósticos errados. Eles podem usar remédios ou realizar caros tratamentos de remoção de pelos antes de fazerem um exame de HSC ou serem encaminhados a um endocrinologista. "O diagnóstico deve preceder o tratamento", disse Speiser.

Nem todas as crianças com a doença devem ser tratadas com glicocorticóides. "Há pacientes que possuem sintomas mínimos e podem responder a tratamentos para acne", disse. As pessoas com testes positivos para HSC, mas assintomáticas, aparentemente não se beneficiam dos glicocorticóides.

"As classes de pessoas que precisam ser avaliadas", disse ela, "são crianças com sinais precoces de desenvolvimento sexual, meninas jovens com pelos faciais e corporais em excesso, qualquer pessoa com acne que não responda a tratamentos comuns, aquelas com ciclos menstruais severamente irregulares, e pessoas com problemas de fertilidade".

Citrone, que se submeteu aos custosos tratamentos de fertilidade, disse ter ficado aliviada ao finalmente saber o que acontecia em seu corpo.

"Eu me sentia muito nervosa e enganada", concluiu ela. "Mas a médica que me diagnosticou corretamente salvou minha vida".

Fonte: The New York Times


DO NOT DISTURB


ESSA É A ÚLTIMA VEZ QUE EU VOU REPETIR ISSO:

A ÚNICA COISA QUE EU CONSIGO SENTIR POR GENTE INÚTIL É DÓOOOOOO...

DO NOT DISTURB, MANÉ!!! I HAVE MANY THINGS TO DO.

NÃO ENTENDEU????

NÃO PERTURBE, MANÉ!!! EU TENHO MUITAS COISAS PRA FAZER.


PS: VAI PROCURAR UM EMPREGO E SAI DO COLO DOS TEUS PAIS E IRMÃO. NINGUÉM MERECE SUSTENTAR VAGABUNDO!!!