quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Doenças que interferem no desejo sexual

A maioria das mulheres acredita que a perda do desejo sexual está associada ao desgaste da relação e por várias vezes não se dão conta que ele também acontece por causa de problemas físicos, doenças que afetam a libido. Crises de ansiedade, estresse ou insatisfação com o próprio corpo geralmente interferem de forma negativa no desejo feminino.

A partir do momento em que o nosso corpo vai envelhecendo, doenças e medicamentos comprometem as relações sexuais. “Diabetes e hipertensão, por exemplo, podem diminuir o desempenho e a libido por interferirem na vascularização ao redor do clitóris e na diminuição de impulsos nervosos de sensação de prazer. O efeito colateral das medicações para controlá-las também está relacionado”, explica Rosa Maria Neme, ginecologista da Clínica Especializada em Endrometriose.

Mais do que isso, as duas doenças interferem na excitação da mulher e dificultam o orgasmo, razões suficientes não praticar o sexo muitas vezes. De acordo com a ginecologista, os dois males a dificultam. Em situações mais graves, ou conforme a medicação utilizada, chegam até a bloquear a excitação. Nos casos mais simples, geralmente o médico sempre indica algum hormônio para melhorar a libido.

Outro vilão do apetite sexual é o hipotireoidismo “responsável por alterar os níveis de estrógeno e testosterona produzidos pelo ovário feminino, reduzindo assim a libido”, explica. Além disso, esta doença ainda deixa o metabolismo mais lento e muitas mulheres ficam mais sonolentas, além de engordarem, afetando assim o desempenho sexual.

Mulheres sedentárias, com colesterol alto e síndrome metabólica - a famosa barriguinha de chope também são fortes candidatas a perderem o desejo sexual, principalmente porque esses males prejudicam o orgasmo. Por esta razão, Rosa recomenda que se procure um medico imediatamente caso a libido diminua bruscamente.

“Tratar a doença diagnosticada já é o caminho para conquistar novamente o apetite quanto ao sexo, no entanto, dominar a doença não é a única ação que garante completamente seu retorno. Mudar os hábitos, ter uma dieta balanceada e praticar exercícios ajudam a deixar os problemas afastados e também são a melhor prevenção para quem ainda não sofreu deles”, alerta a ginecologista.

Com o organismo saudável, você se sente mais disposta, feliz, e de bem com espelho. Emoções equilibradas e doenças tratadas, ou controladas, a vontade de praticar o sexo voltará normalmente, com direito a uma pitada de criatividade. (Fonte: Terra)


Um comentário:

RENATA disse...

ACHO QUE ESTOU DOENTE.