segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O fim do amor romântico


Agora a pouco eu estava pensando com os meus botões em como as pessoas são volúveis, ou superficiais, não sei bem a denominação certa para quem muda de AMOR como muda de roupa.

Vocês já repararam nisso? É cada vez mais comum alguém dizer "EU TE AMO" pra um desconhecido. Por mais que eu tente, não consigo entender como alguém pode se apaixonar tão rápido e por uma pessoa que nunca viu ao vivo.

Pra mim, AMOR é AMOR, é assunto sério. Antigamente, a gente conhecia o cara na escola, num barzinho, na fila do cinema, na rua, ou seja lá onde fosse, e só começava a namorar depois de algum tempo. Primeiro a gente analisava o sujeito, conhecia seus predicados, botava na balança os prós e contras, e só bem depois assumiamos o namoro. Esse tempo era fundamental, acima de tudo, para o coração dar o sinal verde de que existia realmente um "algo mais".

Hoje você entra na net e tá lá o cabra ou a cabrita se declarando para um suposto afair, que nem um nem o outro sabe se existe de verdade ou se é fruto de um meio de comunicação que tudo permite.

E nessa "libetinagem" permissiva criada pela internet vale de tudo, até mesmo mudar de identidade: homem vira mulher, mulher vira homem, baranga vira top model, casado vira solteiro, criança vira adulto, velha vira mocinha e por aí vai.

Me dá dó ver que o amor romântico morreu ou que restam poucos no mundo pra contar história. Mais ainda, sinto pena por essa gente tão carente. Porque isso só pode ser uma carência profunda de atenção. Já que nada mais pode justificar tal insanidade.

Só me pergunto, todos os dias, onde é que isso vai parar. Sim, porque não se pode viver na ilusão a vida inteira. Ou pode???

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