quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sentimentos


É engraçado como o ser humano consegue sentir um turbilhão de emoções complexas ao mesmo tempo. No mesmo instante em que sentimos o amor puro e verdadeiro por alguém, desprezamos e maltratamos aquele que nos humilha.

A esperança se renova a cada dia dentro de nossos corações, mas, ao mesmo tempo, temos medo do inesperado.

Rimos com as piadas mais bestas e com as lembranças boas, mas, por outro lado, somos capazes de nos esvair em lágrimas diante da menor possibilidade de perda de um ente querido.

Sonhamos acordados com coisas muitas vezes inatingíveis, mas nos alegramos com as pequenas surpresas do dia a dia.

Sentimos uma enorme felicidade com uma notícia boa, mas nos desesperamos ao menor sinal de que algo não vai muito bem.

Temos um fé imensa nos momentos de dor, mas, quase sempre, nos esquecemos de agradecer pelo bem alcançado.

O amor e o ódio; o frio e o calor; a alegria e a tristeza; a saúde e a doença; o bem e o mal; o bom e o mau; a beleza e a feiura; a loucura e a razão; o medo e a coragem; o respeito e o desprezo; o choro e o riso....

Esse caminhão de emoção está presente em cada ser humano; seja ele rico ou pobre, seja ele culto ou tolo. E cabe a cada um de nós, pobres mortais, saber controlá-los. E não é fácil. Isso é uma dádiva que poucos conseguem alcançar. Por isso a vida é tão misteriosa, tão cheia de artimanhas e vicissitudes.

A humildade talvez seja, realmente, o único caminho que conduza à verdade. Pena que muitos não pensem assim e se alimentem de falsas ideologias e moralismos baratos.

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