quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pós-Tudo: 50 Anos de Cultura na Ilustrada


Pós-Tudo: 50 Anos de Cultura na Ilustrada traça um panorama da história do caderno de cultura da Folha de S.Paulo e dos eventos culturais mais importantes ocorridos nos últimos 50 anos no Brasil. O livro apresenta reportagens, fotos, cartuns, reproduções de páginas do jornal e entrevistas das personalidades mais marcantes no cenário cultural do país. Além de textos históricos, o livro traz entrevistas inéditas com Caetano Veloso, Joyce Pascowitch, Ruy Castro e vários jornalistas que fizeram da "Ilustrada" o caderno de cultura mais importante do país.

Detalhes:
Título: Pós-Tudo: 50 Anos de Cultura na Ilustrada
Autor: Marcos Augusto Gonçalves (org.)
Editora: Publifolha
Idioma: Português
Número de páginas: 368 páginas
Área: Artes e Arquitetura
Preço: R$ 50,00 (média)

Veja o que Gerald Thomaz escreveu sobre o livro:

Recebi aqui o livro e estou até agora meio bestificado. Quero dizer, bestificado de uma forma boa. Muito boa.A seleção feita por Marcos Augusto Gonçalves nos seis meses em que teve para cavar nos calabouços dos arquivos de 50 anos de cultura do caderno, resultaram num livro incrível e… Não posso deixar de REGISTRAR aqui a minha enorme gratidão pelo destaque dado ao meu trabalho e a essa figura que lhes escreve. Entre outras várias entradas e fotos, na página 236, por exemplo, fico lisonjeado em aparecer numa entrevista que o Otavio Frias Filho fez comigo em 1988 (caramba! O tempo!). Transcrevo um trechinho: 

“Gerald Thomas e a Impossibilidade de Dizer” …Arte é uma coisa menor. A ciência, hoje em dia, é muito mais artística do que a Arte, só que não é entretenimento. A Cibernética, a Matemática que se estuda de dez anos para cá é uma coisa muito mais artística. Ela é hoje o que o teatro foi para os gregos. Está para nossa civilização como Freud esteve cento e poucos anos atrás. Pela primeira vez a Física está usando termos místicos, falando de “a coisa”. Eles não têm coragem de falar em deus ainda, mas daqui a pouco vão admitir um deus, não por forças místicas, mas porque as equações derramam nisso aí. A Arte hoje em dia é uma arte de declamação e falha, inclusive, nisso, porque é adornada, decorada com artificiozinhos. Pegue qualquer pintura: ela não é a síntese da nossa existência resolvida nem a problemática da nossa existência por resolver.” 

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