O consumo traz felicidade? Como conviver com a sedução feérica e inclemente da publicidade e do espetáculo? O filósofo francês Gilles Lipovetsky - um dos mais polêmicos e profícuos pensadores da atualidade- investiga o universo de consumo e o comportamento do homem contemporâneo desde seu "A Era do Vazio", de 1983. Em seu novo e engenhoso ensaio "A Felicidade Paradoxal" (Companhia das Letras), Lipovetsky chega ao ápice deste tema, oferecendo ao leitor uma "pequena história do consumo privado atual". Tentando entender a ambigüidade de uma época em que a felicidade é valor máximo, mas carrega consigo inúmeras aflições do espírito, ele cria a tese de que, na sociedade de hiperconsumo, essa felicidade é paradoxal. De um lado, estão dadas as condições para que as aspirações individuais sejam satisfeitas pelo mercado; de outro, também estão postos os obstáculos que se contrapõem à postura hedonista do indivíduo contemporâneo.
estrada
Há 8 anos

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