terça-feira, 31 de agosto de 2010

Relógio do Apocalipse

Vocês sabiam que a ciência criou seu método próprio para identificar as profecias do apocalipse? É verdade! Em 1947, um grupo do Boletim de Cientistas Atômicos, da Universidade de Chicago, criou o Relógio do fim do mundo. Esses estudiosos participavam na época do ultra-secreto Projeto Manhattam, que resultou na fabricação pelos EUA da primeira bomba atômica, durante a Segunda Guerra. Ainda em funcionamento, o relógio está localizado na sede da universidade.

O "relógio do juízo final" é composto por um ponteiro de segundos e mede simbolicamente o risco de uma guerra nuclear. Quanto mais próximo de meia-noite, maior será a possibilidade de uma guerra com proporções inimagináveis. Seria o extermínio da raça humana e do planeta.

Na sua inauguração, o relógio marcava 7 minutos para a meia-noite. Em 1953, quando os EUA fizeram o primeiro teste da bomba de hidrogênio, o relógio chegou a marcar 2 minutos para a meia-noite. Após o fim da Guerra Fria, em 1991, os ponteiros recuaram para 17 minutos para meia-noite – melhor posição desde sua criação –, dando ilusão de uma possível paz.

Desde 1998, o relógio marcava 9 minutos para meia-noite. Após o atentado de 11 de setembro de 2001 o relógio avançou 2 minutos com relação a 1998. O ponteiro registrou 7 minutos para meia-noite, mostrando que o ataque às torres do World Trade Center podem ter sido o início de grandes mudanças.

Outro motivo da alteração seria o risco de um atentado terrorista utilizando armas nucleares e de uma guerra entre a Índia e o Paquistão. Os dois países possuem um arsenal nuclear de grande porte e os estudiosos temem uma guerra decorrente dos conflitos já existentes.

Em 2010, com o diálogo entre Estados Unidos e União Soviética avançando e o mundo vendo Barack Obama ser o primeiro presidente a pedir um planeta livre de armas nucleares, o relógio recuou em um minuto, passado de 5 minutos para meia-noite – posição alcançada em 2007 – para 6 minutos.

Os perigos continuam grandes, mas há esperança, diz o Boletim, apesar do fracasso em Copenhague.


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