terça-feira, 29 de setembro de 2009

Obesidade

Consumo excessivo é uma das grandes causas de obesidade e doenças


Os problemas relacionados ao consumo excessivo de açúcar, que incluem alterações metabólicas e doenças decorrentes, levaram a American Heart Association a publicar uma declaração oficial com orientações específicas sobre o limite de consumo do açúcar acrescentado a bebidas e alimentos, o açúcar adicional.

É a primeira vez que a associação americana do coração publica recomendações sobre os níveis máximos de consumo desse tipo de açúcar.

O açúcar adicional é aquele acrescentado aos alimentos durante o seu processamento. Um alto consumo deste tipo de açúcar, em prejuízo dos açúcares que existem naturalmente em alimentos, como nas frutas, leva à obesidade.

O excesso de açúcar adicional também está relacionado à hipertensão, ao aumento do nível de triglicérides no sangue e a outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, infartos e derrames.

A nova recomendação limita o consumo do açúcar adicional a, no máximo, 100 calorias/dia para as mulheres e 150 calorias/dia para os homens. Isso representa, respectivamente, seis e nove colheres (chá) de açúcar adicional por dia. O consumo atual dos norte-americanos é, em média, 22 colheres (chá) por dia, o que representam 355 calorias.

Na dieta dos americanos, os refrigerantes são a fonte número um do açúcar adicional. Segundo Rachel Johnson, professora de nutrição da Universidade de Vermont, o consumo de bebidas e alimentos com altas quantidades de açúcar adicional toma o lugar de outros alimentos mais nutritivos.

A American Heart Association recomenda um padrão dietético rico em frutas, vegetais, laticínios magros, grãos e cereais integrais com alto teor de fibras, carnes com poucas gorduras e peixes.

Para garantir o consumo adequado de nutrientes e limitar o aporte calórico, Johnson recomenda às pessoas que prestem atenção para não consumir alimentos ricos em açúcar adicional em substituição aos alimentos que contém nutrientes essenciais ao organismo.

Para a professora de nutrição, as novas recomendações da American Heart Association formam um guia que pode ajudar no combate da epidemia de obesidade. (Fonte Terra)


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