terça-feira, 21 de julho de 2009

Ninguém merece


Ontem eu dei muita risada com uma amiga minha. É que estávamos fazendo uma matéria sobre carros flex, para a Folha de S. Paulo, e num dos parágrafos citávamos os primeiros carros a álcool fabricados no País, os famigerados FIATs 147.

Dizem que errar é humano, mas persistir no erro é burrice. Acreditem, eu paguei esse mico duas vezes. Tive dois FIATs 147 - um branquinho igual ao da foto acima e outro amarelinho, a álcool. O "desgracento" não pegava nem com reza brava no frio. Mas eram bonitinhos por fora. Bonitinhos, mas ordinários. Gastei os tubos, na época, em oficinas mecânicas....rs.

O mais engraçado - quem teve esse tipo de carro deve lembrar - é que a gente virava um pouco mecânico também. Tinha um raio de uma pecinha no motor, chamada giclê, que todo proprietário de FIAT 147 conhecia muito bem. É que quando o bichinho engasgava, a gente tinha que tirar a pecinha e assoprar pra limpar....rsrsrsrs.

Agora imaginem a cena: euzinha, perua (sim, porque eu já era desde os anos 80), parada na 23 Maio, com o capô do FIAT 147 levantado e limpando o tal do giclê... Ninguém merece!!!

É por isso que hoje eu ando de Honda.

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