segunda-feira, 22 de junho de 2009

O hábito de falar dos outros


ANTES DE FALAR DO RABO ALHEIO, DÊ UMA BOA OLHADA NO SEU PRÓPRIO...



O HÁBITO DE FALAR DOS OUTROS

Infelizmente as pessoas encontraram um novo hábito: a mania de falar mal dos outros. Não importa o lugar, pode ser no café, no bar, na festa ou mesmo no lar, o hábito de falar mal dos outros está presente em todas às áreas da sociedade, esta presente no nosso dia a dia. É infinitamente enorme o número de fofoqueiros de plantão e que habitualmente temperam suas “histórias” com pitadas de veneno. Sem pensar duas vezes, a moral dos outros é posta em cheque pela maldade dos fofoqueiros de plantão.

Em 90% dos casos, as pessoas que falam mal das outras são absolutamente infelizes, afinal, alguém que tem como sua maior preocupação a vida alheia, além de não ter o que fazer, deve realmente ser muito infeliz. É comum pessoas assim serem potencialmente um vulcão de mentiras e não pouparem ninguém. Falam mal do chefe e da mulher do chefe, do companheiro de trabalho e também da sua esposa, da faxineira, do mecânico, do médico, do operário, do irmão, do amigo, e chega ao cúmulo de falar mal até mesmo dos próprios pais. Confunde sem a menor cerimônia os indivíduos e suas funções, não diferenciam o homem do profissional.

Particularmente, conheço uma pessoa que tem esse péssimo hábito, e que faz do falar mal dos outros o seu verdadeiro emprego. Esta pessoa vive tão envolvida com a calúnia que chega mesmo a acreditar no próprio engodo.

A pessoa que tem como hábito esse tipo de fofoca venenosa atribui, cinicamente, todos os seus fracassos ao sucesso alheio e sua maior realização é obter êxito ao tentar ofuscar o brilho de outras pessoas.

Cada riso, cada sinal da felicidade alheia já é motivo suficiente para que o indivíduo sofra compulsivamente. Indignado, o ser que cuida mais da vida de seu vizinho do que da sua própria, vive a se perguntar o “porquê” de tamanha felicidade, já que o mesmo imagina-se sempre superior aos demais. Seus pensamentos e atitudes são recheados de repulsa e da mais pura inveja.

Como o que colhemos é exatamente o que plantamos, pessoas assim, costumeiramente, vivem muito mais do que as outras, desta forma seu sofrimento também é maior e de uma intensidade sem limites.

Dignas de pena, essas pessoas ainda não encontraram o supremo equilíbrio da vida. Mais ainda, não encontraram o amor. Basta apenas um simples toque de amor para despertar a mudança nessas pessoas e passarem do extremo estado do sofrer para uma vida nova e plena de felicidade. Contudo, infelizmente, há pessoas que nunca mudarão, pois fazem da mediocridade, o eterno combustível de suas vidas.

Faço aqui um apelo para que tenhamos hábitos salutares, para que não desistamos do nosso policiamento íntimo e do mais profundo exame de consciência. Faço um alerta para que possamos ponderar nossas atitudes e que possamos nos limitar com o hábito de cuidar apenas de nossas vidas.

Ou seja, VAMOS OLHAR PRIMEIRO PARA O NOSSO PRÓPRIO RABO!


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