terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Calvície genética é também um problema feminino







Mais comum entre os homens, a queda de cabelo acentuada atinge mulheres de todas as idades

A calvície em mulheres pode ter inúmeras causas, como alimentação inadequada, estresse, problemas da tireóide, uso incorreto de químicas capilares, anemia e medicamentos. Contudo, quando o problema é apresentado em pessoas com predisposição genética, o quadro tende a ser mais grave.

A calvície genética é causada por uma enzima chamada DHT, derivada da testosterona. Ela torna o couro cabeludo mais sensível e, posteriormente, inibe o crescimento dos fios. O aspecto geral do cabelo também piora: ele fica ralo, quebradiço e oleoso.

Normal ou patológico?

Perder entre 60 e 100 fios por dia é normal, segundo o dermatologista Aguinaldo Bonalumi. Além disso, a mulher passa por três fases onde a queda de cabelo ocorre de forma mais acentuada: após a primeira menstruação, na faixa dos 30 anos, e durante a menopausa. “São nesses períodos que os índices de testosterona aumentam”, alerta. “Para detectar se há perda de cabelo considerável, uma boa dica é observar a variação do volume no rabo de cavalo”, aconselha a dermatologista Maria Angélica Muricy, especialista em implantes capilares.


Diagnóstico e tratamentos

Para combater a calvície, a primeira medida é realizar um diagnóstico detalhado. “Dependendo da patologia, pode ser necessário fazer uma biopsia do couro cabeludo”, explica Maria Angélica. O tratamento varia de acordo com o resultado desse estudo.

O dermatologista Aguinaldo Bonalumi alerta que xampus e vitaminas, sozinhos, não resolvem o problema. “Isso é um mito. É importante uma avaliação correta”, afirma. Maria Angélica concorda. “O tratamento nunca é realizado só com um produto”. E, segundo ela, os primeiros sinais de melhora só serão vistos seis meses depois do início do tratamento, que pode contar com a utilização de medicamentos.

Fonte: IG


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