quarta-feira, 13 de maio de 2009
Amigos são estradas
simples como aquela estradinha de terra no interior,
onde do alto da colina podemos avistá-la inteirinha;
sabemos onde podemos ir e onde podemos chegar,
são transparentes e confiáveis.
Outros, acabaram de chegar,
como estradas que só conhecemos pelo Guia,
e vamos nos aventurando sem saber muito bem seus limites;
é um caminho desconhecido,
mas que sempre vale a pena trilhar.
Tem amigos que lembram aquelas estradas vicinais,
que pouco usamos, pouco vemos,
mas sabemos que quando precisarmos, ela estará lá,
poderemos passar e cortar caminho;
mesmo distante, estão sempre em nossa memória.
Por certo, também existem amigos que, infelizmente,
lembram aquelas estradas maravilhosas,
com pistas largas e asfalto sempre novo,
mas que enganam o motorista,
pois são cheias de curvas perigosas,
e quando você menos espera...
é traido pela confiança excessiva.
E existem amigos que são como aquelas estradas
que desapareceram, não existem mais,
mas que sempre ligam a nossa emoção até a saudade;
saudade de uma paisagem, um pedaço daquela estrada,
que deixou marcas profundas em nosso coração.
Foram, mas ficaram impregnados em nossa alma.
E na viagem da vida, que pode ser longa ou curta
amigos são mais do que estradas,
são placas que indicam a direção,
e naqueles momentos em que mais precisamos,
por vezes são o nosso próprio chão.
(autor desconhecido)
PS: Queria agradecer a todos aqueles que direta ou indiretamente ajudam a tornar a minha vida mais feliz: os meus AMIGOS. Amo vocês de todo o meu coração...
Recordar é viver
Perdoar...
Por que é tão difícil perdoar? Você já se perguntou isso?
No ano passado, o Hope College, em Michigan, EUA, realizou uma experiência com 71 voluntários. Nela, foi pedido a eles que se lembrassem de alguma ferida antiga, algo que os tivesse feito sofrer. Nesse instante, foi registrado o aumento da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos e da tensão muscular, reações idênticas às que ocorrem quando as pessoas sentem raiva. E quando foi pedido que eles se imaginassem entendendo e perdoando as pessoas que lhes haviam feito mal, eles se mostraram mais calmos, e com pressão e batimentos menores.
Suas técnicas foram aplicadas em várias experiências, sendo uma delas com dois grupos de pessoas que foram atingidas pelos conflitos entre protestantes e católicos, na Irlanda: um grupo, de mães que tiveram seus filhos mortos; outro, de homens e mulheres que perderam algum parente. Para esse projeto, Luskin contou com a cooperação de Carl Thoreses, PhD em Psicologia, e contou com o apoio de uma militante irlandesa que há trinta anos trabalha pela paz em seu país.
Em O Poder do Perdão, ele explica o processo de formação de uma mágoa e demonstra como tal fato possui um efeito paralisante na vida das pessoas, baseando suas afirmações em investigações e pesquisas, principalmente em seu Projeto da Universidade de Stanford para o Perdão. Por meio de nove etapas, o autor ensina a sua técnica de perdão.
OS NOVE PASSOS DO PERDÃO - Segundo Fred Luskin
1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança;
2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão;
3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz;
4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu há dois minutos ou há dez anos;
5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismos de seu corpo;
6. Desista de esperar, de outras pessoas ou de sua vida, por coisas que não escolheram dar a você. Reconheça as “regras não cobráveis” que você tem para sua saúde ou para o seu comportamento e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém, você sofrerá se exigir que essas coisas aconteçam quando você não tem o pode de fazê-las acontecer;
7. Coloque sua energia em tentar alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja o de experiências que o feriram. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins;
8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a buscar o amor, a beleza e a bondade ao seu redor;
9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heróica que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.
O Poder do Perdão
Dr. Fred Luskin
W11 Editores
Site: www.learningtoforgive.com
(Fonte: Revista Sexto Sentido)