sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Faz tudo

Conheça o método que substitui silicone e também trata celulite e envelhecimento

Tem vontade aumentar os seios, mas falta coragem para ‘entrar na faca’? As mãos estão com a aparência super caída? A celulite incomoda cada vez mais? Qualquer que seja o problema, existe uma técnica que promete resolve-lo. Trata-se da Macrolane, que utiliza um gel para modelar o corpo e tratar concavidades. “O tratamento utiliza um gel de ácido hialurônico, de origem não animal. Ele é injetado na zona corporal a ser remodelada para corrigir a sua definição natural. Esta técnica tem sido usada para vários procedimentos corporais”, comenta a dermatologista Isabel Martinez.

A médica explica também que a técnica é baseada na tecnologia NASHA, uma patente da empresa fabricante do gel. “Este é um gel biologicamente biodegradável que é seguro aplicar e manter no corpo. Por causa dessa característica, a ocorrência de infecções ou complicações diminui substancialmente”, diz a doutora Isabel. O ácido hialurônico está presente em todo o corpo e na maior parte dos outros organismos vivos. Entre suas muitas funções estão a de dar elasticidade à pele e lubrificar as articulações.

Como a própria doutora Isabel já afirmou, o Macrolane pode ser feito em diferentes partes do corpo. Em quais? Ela responde: “Pode ser usado nas mãos, como preenchedor para melhorar e muito o aspecto de envelhecimento delas. Para as depressões que se apresentam na celulite, também. O Macrolane preenche os indesejáveis buraquinhos, eliminando-os”, comenta. Ela também cita os seios, como substituto do silicone, e panturrilha.
A dermatologista também garante que o método pode ser aplicado em pacientes dos oito aos 80 anos, homens e mulheres. As únicas contraindicações são gestação e alergia ao produto. Daí a importância em fazer exames antes de se submeter à técnica. Mas quem pode e faz não tem do que reclamar, segundo a médica. “Vários pacientes fazem o procedimento com excelentes resultados”, comenta Isabel.

No pós-tratamento, é comum o paciente notar algum inchaço, vermelhidão, sensibilidade, dores e comichão no local da injeção. Mas esses sintomas desaparecem dentro de poucos dias e os analgésicos normais costumam ser suficientes para diminuir o desconforto da pessoa. Exercícios pesados e massagens no local devem ser evitados entre duas e três semanas. Por ser um produto biodegradável, o Macrolane precisa de manutenção e retoques anuais.


Macrolane X Silicone

Vantagens:
- Por ser um método não-cirúrgico, elimina os riscos envolvidos com a anestesia geral (utiliza apenas anestesia local) e internação.
- Como não são feitos cortes, como nas cirurgias, não há cicatrizes.
- Ao contrário do silicone, o Macrolane não atrapalha a visualização do tecido mamário em mamografias.
- Aparência mais natural do que a do implante de silicone.

Desvantagens:
- O Macrolane é absorvido pelo organismo em 1 ou 2 anos, necessitando de retoques anuais.
- Não é adequado para quem quer aumentar muito os seios, pois a aplicação é limitada em 240 ml.


Serviço

Drª Isabel Martinez
www.clinicamartinez.com.br
Av. Ibirapuera, 2907 – cj 1314 – Moema – São Paulo/SP
Tel.: (11) 5093-8688
contato@clinicamartinez.com.br

Fonte: Especial Sua Pele Terra

Em 10 anos, excesso de peso no Brasil será igual aos EUA

Segunda a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se a proporção de adultos brasileiros com excesso de peso continuar aumentando como nos últimos seis anos, em uma década o Brasil vai se igualar aos Estados Unidos: dois terços da população estarão acima do peso.

O documento analisou questões relativas a peso e altura de mais de 188 mil brasileiros de todas as faixas etárias, classes sociais e regiões entre 2008 e 2009. Esta é a segunda etapa de divulgação da POF - na primeira, foram apresentados resultados relativos a despesas, rendimentos e condições de vida da população.

Não só a população acima de 20 anos está sujeita ao aumento do sobrepeso e da obesidade. De acordo com a POF, os problemas "são encontrados com grande frequência, a partir de 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras". Conforme dados da POF, triplicou a porcentagem de brasileiros acima do peso nos últimos 35 anos entre a população infantil e a população de adultos homens.

Crianças e jovens

Em crianças entre 5 e 9 anos de idade e entre adolescentes, a frequência do excesso de peso, que vinha aumentando modestamente até o final da década de 1980 segundo o IBGE, praticamente triplicou nos últimos 20 anos, alcançando entre um quinto e um terço dos jovens.

Entre os brasileiros de 5 a 9 anos, o excesso de peso atingia 10,9% dos meninos, na edição de 1974-1975 da pesquisa. Em 1989, o índice subiu para 15%, e, em 2008-2009, para 34,8%. Entre as meninas, a proporção de sobrepeso era de 8,6% na primeira edição, 11,9%, na segunda, e 32%, nesta edição. Não há dados referentes à terceira edição da POF, entre 2002 e 2003, para esta faixa etária.

Em relação ao grupo de 10 a 19 anos, o excesso de peso era encontrado em 3,7% dos homens em 1974-1975 e em 7,7% em 1989. Na edição seguinte, o índice saltou para 16,7% e, na última, chegou a 21,7%. Entre as mulheres, 7,6% estavam acima do peso em 1974-1975 e 13,9%, em 1989. Nas pesquisas seguintes, a proporção teve ligeira alta, com 15,1%, em 2002-2003, e com 19,4%, nesta última pesquisa.

Desequilíbrio

Segundo a pesquisa, o excesso de peso e a obesidade expressam o desequilíbrio entre ingestão e utilização de calorias pelo organismo humano. O estudo atribui o aumento nos índices de sobrepeso às mudanças nos padrões alimentares e de atividades físicas da população. Sendo assim, segundo o documento, é necessário que a população tenha mais acesso a alimentos saudáveis, como frutas e hortaliças, e que sejam feitas "intervenções no espaço urbano visando à promoção da prática regular de atividade física".

Como sobrepeso e obesidade são calculados

Para o cálculo do sobrepeso, o IBGE usou os valores de referência do Índice de Massa Corporal (IMC) da Organização Mundial de Saúde. Um IMC de até 18,5 kg/m² é considerado déficit de peso. O excesso de peso é identificado com 25 kg/m² ou mais, e a obesidade é diagnosticada quando o IMC é igual ou superior a 30 kg/m².

Fonte: Terra