Não é só nos sites de relacionamento que anda faltando “vergonha na cara”. Aliás, esses perdem feio para os nossos parlamentares. O mais novo barraco envolvendo gente que devia estar trabalhando pelo bem do País e do povo foi protagonizado na tarde de ontem (06) no Senado entre Renan Calheiros (PMDB) e Tasso Jereissatti (PSDB-CE).
O bate-boca começou depois que Renan disse que a oposição tem complexo de maioria. "Essas crises acontecem por isso, porque a minoria acha que é maioria. Minoria com complexo de maioria", disse Renan apontando o dedo para o senador Tasso Jereissati. Irritado, Tasso reagiu. "Não aponte os seus dedos sujos para cima de mim", disse.
"Dedos sujos dos jatinhos do senhor", disse Renan, em referência aos jatos utilizados por Tasso supostamente pagos com dinheiro do Senado. "O jato é meu, tenho dinheiro pra pagar, não é dos que você anda com seus empreiteiros", disse o tucano.
Neste momento, o microfone dos senadores é cortado. Ainda assim, Renan chama Tasso de "coronel cangaceiro de terceira categoria". "Coronel cangaceiro é o senhor", diz o tucano, que pede pra suspender a sessão.
Baixaria
Na última segunda-feira, Renan e Fernando Collor de Mello (PTB-AL) trocaram ofensas com o senador Pedro Simon (PMDB-RS) no plenário do Senado depois que o parlamentar defendeu o afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado.
Renan, que é um dos principais aliados de Sarney, acusou Simon de ter como "esporte preferido nos últimos 35 anos" falar mal do presidente do Senado. Simon disse que Renan "inventava" acusações contra ele para defender Sarney.
Irritado com as menções ao seu nome, Collor também partiu para o ataque contra Simon depois que o peemedebista lembrou que o ex-presidente havia lhe convidado para ser vice-presidente na sua chapa. Collor pediu para Simon engolir suas palavras.
Obs.: Senhores parlamentares, vamos ter mais decoro. Vamos trabalhar mais e deixar as maledicências de lado. Afinal, os senhores foram eleitos para garantir a governabilidade deste País e não para ficar lavando roupa suja com dinheiro público.
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