Palavras que tocam o coração,
São raios de luz numa madrugada,
Timbrados sons duma boca calada
Filhas de fértil imaginação.
Palavras que arranco do fundo da alma,
Que para a vida me servem de alento
E vão navegando ao sabor do vento,
Cortando ondas com máxima a calma.
Dias há que a tempestade perdura
E não consigo ver o fim da meta,
Porque vejo a vida muito obscura,
E, cada vez, se torna mais secreta.
No silêncio do homem, que é loucura,
Lutando com a loucura do poeta.
Por: José M. Raposo
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