segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Princesa
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
O Verdadeiro milagre da vida
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Recordar é viver
O seriado
O seriado infantil começou a ser transmitido em 12/10/1972. A ideia de criar a adaptação do Sesame Street foi de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), então diretor da Central Globo de Produções (uma divisão da Rede Globo), e de Claudio Petraglia, diretor da TV Cultura de São Paulo. Na época, a Rede Cultura e a Rede Globo estavam bastante interessadas em adaptar o programa norte-americano. Como a Rede Globo inicialmente não tinha estúdios para filmar o seriado, foi criada uma parceria entre as emissoras. Eis o motivo de Vila Sésamo ter sido exibida pelas duas emissoras até 1974, quando a TV Globo assumiu totalmente a produção do programa.
Conseguidos os direitos da Children's Television Workshop, Vila Sésamo teve sua estréia na TV. Era exibido às 10h45 e 16h, e durava de meia a uma hora. Era um programa que trazia noções educativas para as crianças, mas de um modo que não fosse chato, que mesclava a educação com a diversão e uma boa dose de humor. O cenário era uma vila onde pessoas e bonecos conviviam com crianças. Ao longo das três fases do programa, eram abordados temas diferentes como as letras, os números, as cores, a higiene, o respeito no trânsito, e outros. Tudo isso acompanhado de desenhos animados e canções compostas pelos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle.
Foi a partir de 1973 que Vila Sésamo foi completamente nacionalizada. Foi nesse ano que surgiram as versões brasileiras dos famosos bonecos Garibaldo, Gugu e Funga-Funga. Uma outra novidade era as participações de crianças carentes entre 3 e 10 anos. As únicas cenas não produzidas no Brasil eram as de Ênio e Beto, personagens do Sesame Street, cuja as cenas eram apresentadas no seriado.
Com o tempo surgiam novas temáticas, novos personagens, um grande sucesso infantil na TV brasileira. Vila Sésamo só deixou de ser exibida em 1977, por causa dos altos custos da produção e também pelo fim do contrato com a emissora norte-americana. Sua última exibição foi em 04/03/1977.
Personagens
O cenário de Vila Sésamo era uma vila operária onde conviviam crianças, adultos e bonecos. Muitos destes personagens são lembrados até hoje pelas pessoas que assistiram o seriado quando crianças.
Havia Garibaldo, um pássaro gigante bastante levado e desengonçado, que adorava aprender coisas novas. Ele vivia discutindo com Gugu, um boneco bem mal humorado, que não gostava de sair do barril em que morava. Também existia o Funga-Funga, um elefante bem estranho, que adorava cantar e vivia deprimido, pois não o viam como gente. Era o amigo imaginário de Garibaldo, portanto só aparecia para o amigo e para as crianças.
Além dos bonecos, existiam os personagens adultos. Há Juca, um operário que sabia consertar qualquer coisa; ele era casado com Gabriela, uma moça graciosa, que gostava de praticar ginástica e era uma grande cozinheira. Havia Ana Maria, a professora da escolinha de Vila Sésamo, bastante animada e divertida, era a namorada de Antônio, um motorista de caminhão. Ainda existia o Seu Almeida, dono da venda da vila.
Esses eram os principais personagens do programa, mas ao longo das três fases, Vila Sésamo recebia cada vez mais personagens, pois ainda havia o Edifício, o Professor Leão, o Bruno, o Jujuba, o Marinheiro, o Bidu e muitos outros.
Fases do programa
De
Vila Sésamo I (
Vila Sésamo II (
Vila Sésamo III (
Elenco
Laerte Morrone (Garibaldo)
Roberto Orozco (Gugu)
Armando Bógus (Juca)
Aracy Balabanian (Gabriela)
Sônia Braga (Ana Maria)
Flávio Galvão (Antônio)
Manuel Inocêncio (Seu Almeida)
Marcos Miranda (Funga-Funga)
Paulo José (Mágico)
Flávio Migliaccio (Edifício)
Milton Gonçalves (Professor Leão)
Ayres Pinto (Cuca)
Luiz Antonio Angelucci (Bruno)
Bonecos
Teresa Cristina (Pipoca)
Elany Del Vechio (Jujuba)
Sônia Guedes (Marocas)
Antônio Petrin (Marinheiro)
Henrique Lisboa (Sabichão)
Aziz Bajur (Bidu)
Curiosidades
Apesar de Vila Sésamo ter sua estreia no ano em que as cores chegaram à TV Brasileira (1972), o programa foi produzido totalmente em preto-e-branco. Era por isso que as crianças tinham curiosidades de saber quais eram as cores dos bonecos e fantasias do seriado infantil.
Garibaldo era azul. Ao contrário do Big Bird (o "Garibaldo" da versão original de Vila Sésamo) que tinha as penas amarelas, o Garibaldo do Brasil era azul. Há duas hipóteses para isso. A primeira seria que a fantasia da personagem, realmente fora pintada de amarelo, mas tinha ficado horrível; e para não comprar outra fantasia, por causa de seu alto custo, a produção resolveu pinta-la de outra cor. A cor escolhida foi o azul. A outra teoria diz que a vestimenta fora pintada de azul para dar melhor contraste na TV. Essa personagem interpretada por Laerte Morrone foi a mais popular do programa.
Gugu era um boneco da cor verde-musgo, tinha um nariz azul claro e bochechas laranjas; e Funga-Funga tinha a cor laranja.
A trilha sonora do seriado infantil acabou rendendo um disco.
Vila Sésamo foi a primeira adaptação feita no mundo do programa norte-americano Sesame Street.
A tradução de Sesame Street é Rua Sésamo, mas este não foi o nome escolhido para o seriado. Isso, porque o ambiente familiar onde as crianças conviviam na época não era a rua, mas sim a vila. Por isso, Boni sugeriu que o programa fosse chamado de Vila Sésamo.
Vila Sésamo acabou ganhando em 1972 o Troféu Helena Silveira, em duas categorias - Melhor Programa Cultural e Revelação Feminina, dedicado a Sônia Braga, que interpretava a professora Ana Maria. No mesmo ano, o programa ganhou o prêmio da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como melhor programa infantil.
Depois de vários anos, a Rede Cultura conseguiu novamente os direitos autorais da Children's Television Workshop, atual Sesame Workshop e produziu uma nova versão do Sesame Street, que teve sua estréia em outubro de 2007, desta vez com menos personagens e uma maior quantidade de cenas do seriado norte-americano. É a Vila Sésamo (2007).
Cores na decoração
O que é a roda das cores?
A roda das cores é composta por três tipos de cores:
Cores primárias: são três – vermelho, azul e amarelo – e todas as restantes cores são compostas por estas.
Cores secundárias: as cores secundárias obtêm-se com a mistura de duas cores primárias, ou seja, o laranja nasce da mistura entre o vermelho e o amarelo; o verde nasce da mistura entre o azul e o amarelo; e o violeta nasce da mistura entre o vermelho e o azul.
Cores terciárias: as cores terciárias resultam da junção entre cores primárias e secundárias, ou seja, a turquesa nasce da mistura entre o azul e o verde; o verde-lima nasce da mistura entre o amarelo e o verde; e o encarnado nasce da mistura entre a violeta e o vermelho. As restantes três cores terciárias não têm nenhum nome específico, sendo simplesmente uma mistura de vermelho-laranja, amarelo-laranja e azul-violeta.
Como é que as cores se relacionam?
Todas as tonalidades presentes na roda das cores relacionam-se de duas maneiras:
Cores complementares: estas são as cores que, na roda, encontram-se de lados opostos – caso do verde e do vermelho, do azul e do laranja. No entanto, esta distância não significa que não possam ser combinadas, pelo contrário, o seu efeito aparentemente contrastante produz um realce visual muito agradável quando utilizadas em conjunto, conferindo energia e movimento a uma divisão.
Cores harmoniosas: estas são as cores que encontramos encaixadas entre as cores primárias, como por exemplo, o encarnado, o violeta e o violeta-azul que, embora diferentes, mostram claramente que pertencem à mesma família de cores. Embora apresentem uma certa harmoniosidade, também precisam de ser combinadas de forma cuidadosa.
Complementares vs. Harmoniosas
Por norma, consideramos uma parte da roda como tendo as cores mais quentes (vermelho, laranja, amarelo) e a outra com cores mais frias (violeta, azul, verde), o que é perfeito para conseguir o desejado equilíbrio colorido. Por exemplo, se a sua paleta de cores estiver centrada no azul, pode aqueça-la um pouco com a sua cor complementar – o laranja; porém, a utilização de duas cores complementares da mesma intensidade pode produzir um efeito visual muito ruidoso, onde ambas as cores estão a reclamar pela mesma atenção. Para solucionar esta questão, basta reduzir ou aumentar a intensidade de uma das cores complementares – neste caso seria o laranja e escolheríamos um tom mais suave como um laranja queimado ou claro, que são cores harmoniosas.
Cores neutras
Existe ainda uma longa lista de cores neutras, composta por branco, preto, castanho, creme/bege, cinzento e todas as suas diferentes tonalidades que, precisamente devido à sua neutralidade, são extremamente versáteis. Combinam com praticamente todas as outras cores da roda e são um excelente ponto de partida para quem se está a iniciar na decoração ou não quer arriscar muito. Com as cores neutras, é fácil aquecer a divisão com tons mais quentes ou refrescá-la com tons mais frios.
Paletas de cores
Monocromática: escolhe-se apenas uma cor, mas esta é utilizada em vários tons e intensidades distintas. Dependendo da cor escolhida, pode ou não produzir um efeito final menos interessante, mas que pode ser facilmente corrigido com o uso de peças decorativas ou de mobiliário contrastantes.
Harmoniosa: estas são as famílias de cores que encontramos situadas entre as cores primárias na roda das cores; sendo da mesma família, vão automaticamente funcionar bem uma vez aplicadas na decoração, principalmente se juntar tonalidades menos intensas com tonalidades mais vibrantes.
Primária: embora sendo as cores mais fortes e dominantes, se as utilizar com um fundo branco (ou outra cor neutra), conseguirá equilibrar toda a paleta.
Complementar: escolhem-se duas cores complementares (opostas) da roda; enquanto a cor fria é aplicada na maior parte da divisão, a cor quente é aplicada em doses menores, ou vice-versa. Para conseguir um contraste mais ou menos evidente, basta alterar o tom e a intensidade das respectivas cores.
Semi-complementar: escolhem-se três cores da roda, começando, por exemplo, pelo verde e a sua cor complementar, o vermelho/violeta. No entanto, em vez de ficar pela cor complementar (vermelho/violeta) escolhe-se antes duas cores harmoniosas, ou seja, uma de cada lado da cor complementar, brincando com a sua intensidade para conseguir mais ou menos interesse.
Vamos analisar esta paleta de cores, escolhida para decorar uma sala de estar: as cores principais são aquelas que vão ser usadas em maior escala; as cores complementares são cores que funcionam como apontamentos condizentes, sendo utilizadas em menor escala. Nesta paleta, a cor no canto superior esquerdo é a principal, aquela que vai criar o ambiente – o que significa que pode ser aplicada nas paredes, por exemplo. As outras duas cores principais serão reservadas para outros elementos importantes, caso dos sofás, poltronas, cortinas, tapetes, outras pinturas ou papel de parede. As cores complementares serão aplicadas em pequenos apontamentos decorativos, caso das almofadas, candeeiros, peças de arte, objetos decorativos, etc.
Dicas finais
O resultado final acima apresentado é apenas uma das muitas decorações possíveis tendo como base a respectiva paleta de cores. A combinação criativa e apelativa de cores é ainda influenciada por vários outros fatores: a intensidade das próprias cores, a quantidade de cores utilizadas, a dimensão do espaço, a iluminação natural e artificial, a mobília, as diferentes texturas presentes na divisão… é tudo uma questão de brincar com as cores e de se divertir a experimentá-las!
Casa colorida desperta boas sensações
Eu amo o vermelho e suas variações. Se bem usado, ele deixa tudo mais alegre e sensual. Porém, por tratar-se de uma cor quente, é preciso antes de mais nada saber usá-la de forma equilibrada, seja em roupas ou na decoração da casa. Veja que interessante as dicas abaixo, da designer e consultora de cores e pinturas da Suvinil, Érica Taguti.
A magia das cores
Assim como uma pitada do tempero certo é capaz de transformar uma receita simples em uma maravilhosa refeição, a cor de uma parede ou de um objeto de decoração pode alterar o nosso estado de espírito e humor. Há tonalidades que acalmam, outras que estimulam a criatividade e outras ainda que despertam a sensualidade. Quer aprender a usar as cores da forma certa e criar agradáveis combinações? Então veja as dicas dos profissionais. Você vai aprender a harmonizar os ambientes e deixar seu dia a dia mais equilibrado e feliz!
Vermelho: pura energia
Essa é a cor mais intensa e emocional que existe. Não à toa é a primeira do arco-íris. Ela representa força, coragem, firmeza, paixão e alegria. “Excitante, o vermelho desperta a energia e o entusiasmo e é altamente estimulante. Por isso é preciso usá-lo com equilíbrio: se aplicado com exagero, causa irritação, agressividade e nervosismo”, ensina a designer e consultora de cores e pinturas da Suvinil, Érica Taguti. O vermelho pode ser usado em todos os ambientes da casa. Você pode investir em apenas alguns acessórios ou aplicar em maiores proporções. Tudo vai depender do seu gosto pessoal e da sua intenção. “Quem tem o temperamento agitado deve optar por cores mais suaves, e usar o vermelho apenas em detalhes da decoração. Já quem precisa se energizar e gosta da cor pode usá-la na pintura de paredes ou em grandes móveis”, ensina Érica.
Essa cor é poderosa!
Toques de vermelho aqui e ali fazem uma diferença e tanto no seu bem estar. Para quem está cansada, ela melhora, e muito, o ânimo e a disposição. Desejo sexual em baixa? A cor, sedutora, desperta a paixão. Para os tímidos, o vermelho, usado com moderação, estimula a iniciativa e a coragem. Precisa estimular o apetite? Salpique detalhes vermelhos em sua cozinha. E se a sua sala está fria e apagada, o vermelho vai transformá-la em um ambiente quente e aconchegante.
Sem medo de ousar
“Muita gente pensa que o vermelho, cor forte e marcante, deve ser evitado na decoração por deixar o ambiente pesado e cansativo. Mas não é bem assim. Se usado com bom senso, traz alegria e charme a um espaço sem vida”, ensina Érica. Experimente renovar a casa investindo em alguns acessórios. Uma ótima ideia é decorar a cozinha com utensílios vermelhos. Fica charmosa e alegre. Na sala, espalhe pitadas da cor em tapetes, mantas de sofás, almofadas e velas. Toalhas, jogos americanos, taças e copos deixam a mesa de jantar sofisticada e elegante! “Mas se você fica segura em usar o vermelho na decoração, esqueça e ouse à vontade. Invista em móveis ou pinte uma única parede com a cor, para destacá-la. E nesse caso não exagere nos objetos decorativos. Um aparador de linhas retas e dois ou três adornos formam uma boa composição. E se no começo você estranhar, tenha calma e dê um tempo para se acostumar com o resultado. Apostar no que se gosta sempre tem um final feliz”, explica a designer. Segundo Érica, o vermelho pode ser usado em qualquer ambiente, variando apenas sua tonalidade. Os tons queimados e amarronzados, como vinho, ficam ótimos na sala e no quarto de casal, dando um ar acolhedor e sedutor. Já no quarto das crianças, os tons vivos, próximos ao alaranjado, deixam o ambiente alegre e estimulante. Na cozinha, o vermelho intenso é perfeito: dá charme e desperta o apetite. Na área externa da casa, todos os tons de vermelho ficam muito bem. “Evite apenas o exagero e use a cor com equilíbrio, para que o ambiente não se torne enjoativo e estressante”, alerta a designer.
Crie lindas combinações
Uma das maiores dúvidas ao usar o vermelho na decoração é saber o que fica bem com o que. Para isso, basta usar o bom senso! Se você deseja uma decoração sóbria e neutra, combine a cor com tons de bege, marrom ou verde-acinzentado. Já para os ambientes mais alegres, componha com verde-amarelado, amarelo ou laranja. Com o branco, a combinação fica jovial e descontraída. Siga a dica: numa folha de papel, pincele a cor do piso, cole a referência da tinta que deseja aplicar na parede e as amostras de tecidos escolhidos para a decoração. Leve essa cartela às compras e veja se os móveis que deseja adquirir se encaixam na composição.
Alegre vibração
Verde e vermelho se complementam. São cores opostas, mas se dão muito bem. O excesso de vibração e energia, despertado pelo vermelho, é equilibrado pelo poder relaxante do verde. Se tiver dúvidas na hora de compor a decoração, aposte nessa dupla que não tem erro!Teste mágico: experimente olhar por dois ou três minutos uma peça de cor vermelha. Pode ser uma toalha, uma camisa ou qualquer objeto em que essa cor esteja bem nítida. Depois, olhe para uma parede branca. Imediatamente, a cor verde vai surgir diante dos seus olhos. Isso porque verde e vermelho são cores complementares - uma está sempre ligada à outra.
To na área!
Depois de merecidas férias, estou de volta. Os 33 dias que passei viajando foram ÓTIMOS – mar, sol, piscina, pele bronzeada, cerveja e muito peixe, como eu havia prometido, e, logicamente, as baterias recarregadas.
Tudo isso pra enfrentar a maratona de textos que vem pela frente. O ano nem terminou e o volume de trabalho já promete ser daqueles. Mas tudo bem, não dá pra viver só de sombra e água fresca, né.